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Desemprego no Brasil

Taxa de desemprego no Brasil atinge menor patamar em 10 anos, com queda de 7,5%

Segundo pesquisa do IBGE, taxa de desemprego atinge menor nível em 10 anos

Taxa de subutilização é de 17,9% - Imagem: Reprodução / Freepik
Taxa de subutilização é de 17,9% - Imagem: Reprodução / Freepik

Sabrina Oliveira Publicado em 29/05/2024, às 13h17


O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 7,5% no trimestre encerrado em abril, marcando o menor nível de desocupação para o período em uma década. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (29). Em comparação com o mesmo trimestre de 2023, houve uma queda de 1 ponto percentual, representando uma redução de 882 mil brasileiros em busca de vagas no mercado de trabalho.

A quantidade de pessoas desempregadas, segundo o IBGE, permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,2 milhões de indivíduos. Entretanto, em um intervalo de um ano, a diminuição foi significativa, mostrando um declínio de 9,7%.

Além da taxa de desemprego, a pesquisa também revelou dados sobre a subutilização da mão de obra. A taxa de subutilização, que engloba aqueles que estão desempregados, trabalham menos do que poderiam ou não procuraram emprego, ficou em 17,4% no trimestre encerrado em abril, com uma queda de 1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Brasil registrou 20,1 milhões de pessoas subutilizadas no trimestre, uma diminuição de 843 mil em um ano. Dentro desse grupo, destacam-se os desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar emprego por acreditar que não conseguirão. A população desalentada totalizou 3,5 milhões de pessoas, representando uma queda de 8,3% em um ano.

Em relação ao mercado de trabalho, o Brasil tinha 100,8 milhões de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril, com um crescimento de 2,8% em um ano. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado atingiu o maior patamar da série histórica, com 38,19 milhões de trabalhadores, um aumento de 3,8% em um ano.

Quanto aos rendimentos, o valor real habitual de todos os trabalhos foi de R$3.151, mantendo-se estável em comparação com o trimestre anterior. Em um ano, houve um aumento de 4,7% nos rendimentos, com a massa de rendimento real habitual atingindo o valor recorde de R$313,1 bilhões, um crescimento de 7,9%.

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