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Setor de serviços cresce 0,9% em maio, aponta IBGE

Setor passou a operar 8,4% acima do período pré-pandemia, mas segue 2,8% abaixo de novembro de 2014, ponto mais alto da série histórica da pesquisa

Setor de serviços cresce - Agência Brasil
Setor de serviços cresce - Agência Brasil

G1 Publicado em 12/07/2022, às 09h23


O volume de serviços prestados no Brasil cresceu 0,9% em maio, na comparação com abril, mostram os dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE também revisou os resultados dos meses anteriores deste ano. A queda de janeiro passou de -1,6%para -1,7%, enquanto a queda de -0,1% em fevereiro foi revisada para uma alta de 0,5. Já o crescimento de 1,4% aferido em março passou para 2,0%, enquanto a alta de 0,2% foi revisada para uma queda de -0,1%. Com o resultado, o setor acumula alta de 3,3% nos últimos quatro meses.
O instituto destacou que, com o resultado de maio, o setor de serviços passou a operar 8,4% acima do período pré-pandemia – mas 2,8% abaixo do nível de novembro de 2014, o ponto mais alto da série histórica da pesquisa.

Transporte de cargas foi destaque
O resultado do mês foi impactado principalmente pelos setores de tecnologia da informação e transporte de cargas, segundo o IBGE.
"O transporte de cargas, especialmente o rodoviário, além de atender à demanda do comércio eletrônico e do setor agropecuário, também tem sido importante para o setor industrial, notadamente os bens de capital e os bens intermediários, que são as categorias de uso que operam acima do nível pré-pandemia”, explica em nota o gerente da PMS, Rodrigo Lobo.
Com a alta de 1,8%, o transporte de cargas atingiu o ponto mais alto de sua série histórica, iniciada em janeiro de 2011.
Houve alta, no entanto, em todas as cinco atividades que fazem parte da pesquisa (serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio; e outros serviços). Rodrigo Lobo explica que esse crescimento disseminado pelas atividades se tornou mais frequente pelos efeitos da pandemia.

“Antes de 2020, era bem mais raro ver as atividades crescendo de forma simultânea. Isso tem relação com a base de comparação baixa por causa dos efeitos das medidas de isolamento social, especialmente nos serviços de caráter presencial. De lá para cá, com a redução das restrições, essas atividades seguem em ritmo mais acelerado”, diz.

Veja o resultado em cada um dos segmentos em maio:

  • Serviços prestados às famílias: 1,9%
  • Serviços de alojamento e alimentação: 1,1%
  • Outros serviços prestados às famílias: -0,9%
  • Serviços de informação e comunicação: 0,9%
  • Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC): 1,5%
  • Telecomunicações: 0,7%
  • Serviços de tecnologia da informação: 2,4%
  • Serviços audiovisuais: 1,5%
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: 1,0%
  • Serviços técnico-profissionais: 1,1%
  • Serviços administrativos e complementares: 1,0%
  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 0,9%
  • Transporte terrestre: 2,0%
  • Transporte aquaviário: 4,8%
  • Transporte aéreo: -6,4%
  • Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: 0,2%
  • Outros serviços: 3,1%
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