Diário de São Paulo
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Orçamento 2023

Ministérios da Saúde e Educação são os principais afetados com o corte do orçamento 2023

Teto de gastos leva a cortes de R$ 3,2 bi em 2023

Simone Tebet. - Imagem: Reprodução | TV Globo
Simone Tebet. - Imagem: Reprodução | TV Globo

Marina Roveda Publicado em 29/07/2023, às 21h59


O Orçamento de 2023 sofreu um bloqueio de R$ 1,5 bilhão, afetando principalmente os ministérios da Saúde e Educação, com valores de R$ 452 milhões e R$ 332 milhões, respectivamente. A medida foi anunciada no dia 21 deste mês, mas os montantes só foram divulgados nesta sexta-feira (28). Além dessas pastas, Cultura, Defesa e Meio Ambiente também foram impactados.

Essa contenção de recursos foi necessária para cumprir o teto de gastos, uma regra que vincula o crescimento da União à inflação do ano anterior. O bloqueio foi comunicado pelos ministérios da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, sob a gestão de Simone Tebet, no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do terceiro bimestre.

Em maio, durante o bloqueio de R$ 1,7 bilhão, as pastas da Educação e Saúde haviam sido preservadas. No entanto, com essa nova medida, o corte de recursos em 2023 chega a R$ 3,2 bilhões.

A seguir, confira as outras pastas afetadas pelo contingenciamento:

  • Saúde: R$ 452,024 milhões
  • Educação: R$ 332,017 milhões
  • Transportes: R$ 217,011 milhões
  • Cidades: R$ 144,007 milhões
  • Desenvolvimento e Assistência Social: R$ 144,007 milhões
  • Meio Ambiente: R$ 97,505 milhões
  • Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 60,003 milhões
  • Defesa: R$ 35,001 milhões
  • Cultura: R$ 27,001 milhões
  • Desenvolvimento Agrário: R$ 24,001 milhões

É importante destacar que o bloqueioé temporário, e caso as contas do governo se ajustem às regras fiscais, os recursos podem ser liberados novamente.

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