Mais de 35 milhões de trabalhadores podem ser impactados com o fim da modalidade
Sabrina Oliveira Publicado em 17/09/2024, às 08h00
O saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) está prestes a ser extinto, após o governo confirmar planos de encerrar a modalidade ainda neste semestre. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou na última sexta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu o aval para o fim do modelo, que foi criado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O saque-aniversário permitia que os trabalhadores sacassem anualmente uma parcela do saldo disponível no FGTS, no mês de seu aniversário, mas com a condição de perderem o direito de sacar o valor integral em caso de demissão sem justa causa. Desde sua criação em 2020, mais de 35 milhões de brasileiros aderiram à modalidade, movimentando cerca de R$ 125 bilhões até agosto de 2024.
No entanto, o governo Lula agora planeja enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional para descontinuar o modelo, com a justificativa de que ele esvazia o Fundo de Garantia em aproximadamente R$ 100 bilhões por ano, impactando setores essenciais, como o de habitação, que utiliza o FGTS para financiar imóveis.
No entanto, o governo pretende oferecer novas alternativas, como a ampliação do crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada, buscando equilibrar as finanças do FGTS e ao mesmo tempo atender à população. A expectativa é que o projeto de lei seja encaminhado ao Congresso ainda neste semestre.
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