Os dados mostram que nascem mais pessoas do que morrem no país, mas com uma diferença cada vez menor
Mateus Omena Publicado em 04/01/2023, às 11h58
A prévia do Censo 2022 mostra que o Brasil tem 208 milhões de habitantes. No entanto, em média, a população cresceu apenas 0,7% ao ano desde o último recenseamento, feitio em 2010.
Trata-se do menor aumento populacional já registrado pelo país, em uma série histórica que começa em 1872.
A queda no número de habitantes reflete o baixo índice de nascimentos. Os dados mostram que ainda nascem mais pessoas do que morrem no Brasil, no entanto a diferença é cada vez menor.
O cenário resulta no envelhecimento da população brasileira, trazendo desafios para setores como empregabilidade, serviços de saúde e previdência social. Dentro de uma ou duas décadas, o país deve começar a diminuir. Os dados oficiais do Censo estão previstos para março.
De acordo com a previsão do Censo, a população do Brasil passou de 191 milhões, em 2010, para 208 milhões, em 2022. Nesse sentido, a média anual de crescimento neste intervalo de tempo foi de 0,7%.
Por outro lado, desde o Censo de 1960, a taxa de crescimento vem apresentando queda, mas nunca antes havia alcançado números tão baixos.
A perspectiva de que o crescimento da população brasileira é o menor já registrado não vai mudar, pois seria preciso que a população alcançasse um patamar superior a 219 milhões, o que é considerado impossível conforme as projeções do IBGE.
Segundo a prévia, a população do Nordeste chamou a atenção por ser a que menos cresceu no país, metade da média nacional. Além disso, um grande número de cidades diminuiu de tamanho. Na prévia do Censo, a proporção chega a 40% dos municípios.
O estudo aponta que o fenômeno é provocado, principalmente, pela queda na taxa de natalidade. Para manter o tamanho da população no longo prazo, é necessário, no mínimo, uma média de 2 filhos por mulher. Em 2010, o número já estava abaixo desse patamar: 1,9.
A situação piorou com a pandemia de covid-19, que fez com que o ritmo de crescimento caísse expressivamente, por causa da alta na mortalidade. O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) estima que, entre 2020 e 2022, um milhão de pessoas morreram a mais do que a média dos anos anteriores.
No cálculo, foram incluídas as mortes pela covid-19, mas também as que podem ter ocorrido pela redução dos atendimentos médicos durante a pandemia.
Durante a crise sanitária, o número de nascimentos, que já demonstrava queda há algum tempo, caiu bastante, por causa das mudanças no comportamento, como o adiamento da gravidez e o isolamento social.
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