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SELIC

BC mantém taxa de juros em nível histórico enquanto enfrenta pressões

Analistas preveem que o Banco Central manterá a Selic em 13,75% ao ano, mas antecipam a possibilidade de uma redução na próxima reunião, indicada já nesta quarta-feira

Luiz Inácio Lula da Silva e Roberto Campos Neto. - Imagem: Reprodução | Canva
Luiz Inácio Lula da Silva e Roberto Campos Neto. - Imagem: Reprodução | Canva

Marina Roveda Publicado em 21/06/2023, às 08h47


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Centralprovavelmente vai ignorar novamente as tentativas do governo e do setor produtivo e optar nesta quarta-feira (21) pela sétima manutenção consecutiva da taxa básica de juros em 13,75% ao ano.

A escalada da taxa Selic, iniciada em março de 2021, tem como objetivo conter a alta da inflação. Durante esse período, foram realizados 12 aumentos consecutivos, elevando os juros básicos de 2% ao ano para 13,75% ao ano, o maior nível desde o final de 2016.

Se confirmada, a redução da taxa Selic será a primeira anunciada desde agosto de 2020, quando a taxa passou de 2,25% ao ano para 2% ao ano. O mercado financeiro prevê que, após essa primeira redução, haverá novas diminuições nos meses de setembro (0,25 p.p.), novembro (0,5 p.p.) e dezembro (0,5 p.p.), o que levaria os juros a 12,25% ao ano.

No primeiro dia da reunião, realizado ontem (20), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os oito diretores da autoridade monetária apresentaram análises técnicas sobre a evolução econômica, as perspectivas futuras e o comportamento do mercado financeiro. Agora, eles se reúnem novamente na sede do BC para avaliar as possibilidades e definir a nova Selic.

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