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Inversão de valores

Por Rodrigo Constantino

Inversão de valores
Inversão de valores

Redação Publicado em 01/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h51


Por Rodrigo Constantino

Inversão de valores

O que vimos na CPI esta semana, com a presença do empresário Luciano Hang, foi não só a maneira bizarra como políticos tradicionais enxergam os empreendedores, mas uma total inversão de valores. Para esses políticos, que levam vidas nababescas, empresários ricos são exploradores, servem apenas para alimentar os cofres públicos. Essa turma simplesmente não entende como se cria riqueza e empregos, pois parte da premissa de que os recursos brotam do solo ou caem do céu.

Renan Calheiros, político há mais de quatro décadas e cheio de escândalos de corrupção em sua trajetória, e Omar Aziz, cuja família teve membros presos em operações policiais e é suspeita de desvio de milhões, trataram Hang como um criminoso. O empresário, que veio de família pobre, montou um império que emprega mais de 22 mil pessoas. Mas parece que faturar milhões é um pecado para os senadores esquerdistas.

Há, claro, o intuito politiqueiro de atacar Bolsonaro e, portanto, qualquer apoiador seu. O simples fato de usarem a expressão “empresário bolsonarista” demonstra isso. Ora, nunca vimos a mídia falar em empresário petista ou tucano antes! É como se o crime em si fosse defender o governo, enxergar virtudes em sua gestão. O recado dos militantes de redação é claro: qualquer um que ousar sair em defesa de Bolsonaro será perseguido, terá sua vida devassada, sofrerá tentativa de assassinato de reputação.

Parasitas do estado hipertrofiado, reacionários que lutam pela sobrevivência de um modelo ultrapassado e um governo inchado e corrupto tentam desqualificar e destruir qualquer um que tenta transformar o Brasil num país mais livre. Aqueles que consomem nossos impostos querem os pagadores de impostos calados e obedientes, agindo como vassalos do poder.

“Eu sou um senador”, berrou um petista descontrolado. E aí está todo o problema do país. A arrogância, a empáfia, a petulância do tipo medíocre que chegou ao poder por um sistema podre e que repete o velho bordão “você sabe com quem está falando?”. Senador, quem você pensa que é?! Jornalistas ficaram chocados com um empresário que, na “casa do povo”, tratava “vossas excelências” pelo nome. Os mesmos jornalistas que ridicularizam o presidente da República.

Nunca foi tão atual uma fala de Ayn Rand: “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter autorização de que não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.

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