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Fabio Pagnozzi: O jogo das cadeiras eleitorais

Dr. Fábio Pagnozzi

Fabio Pagnozzi: O jogo das cadeiras eleitorais
Fabio Pagnozzi: O jogo das cadeiras eleitorais

Redação Publicado em 01/04/2022, às 00h00 - Atualizado às 08h55


FABIO PAGNOZZI: O jogo das cadeiras eleitorais

Dr. Fábio Pagnozzi

O principal assunto que norteia e irá nortear o ano de 2022 serão as eleições que será realizada no mês de outubro, tanto para Presidente, quanto para Governadores, Senadores e Deputados.

Se as eleições fossem divididas em capítulos de uma série, certamente o dia do voto seria o último capítulo, mas como acontece em séries e novelas, muitos capítulos são apresentados antes para que cheguemos no capítulo final. E é isso que está ocorrendo nos últimos dias, principais nomes para disputar as eleições estão tomando suas decisões de partidos e posições que desejam ocupar.

O jogo das cadeiras eleitoral não é uma novidade, nem uma surpresa, seja para quem acompanha mais de perto os acontecimentos políticos ou não. Mas é notória a sensação que neste ano tivemos mudanças que se nos fossem perguntadas a 5 anos atrás, diríamos que seriam improváveis.

Mudanças essas como por exemplo do Ex-Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que no ano de 1988 funda com outros importantes nomes da política nacional o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), e permanece nele por mais de 29 anos e recentemente nas últimas eleições concorrendo à Presidência da República por esta chapa.

Hoje Geraldo é filiado ao PSB (Partido Socialista Brasileiro), ação essa antecipada por muitos, mas desacreditada por tantos, principalmente pela possibilidade de apoio ao Ex-Presidente Lula, seu antigo algoz em outros pleitos.

E como não falar das últimas ações do Ex-Ministro Sergio Moro, que estava filiado ao Podemos e ontem (31 de março), trocou de partido para o recém-criado União Brasil e renunciou à sua candidatura para a Presidência da República.

Com essas ações que nos trazem a sensação de que tudo é possível na política brasileira, cabe a nós uma importante reflexão: Devemos mesmo nos ater somente a pessoas independente de suas ações? Ou devemos focar nos projetos apresentados por elas para tomarmos a nossa decisão de voto?

A resposta e reflexão eu deixo com vocês.

Dr. Fábio Pagnozzi, advogado Criminalista

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