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A longevidade na indústria do entretenimento

Por Marcelo Emerson

marcelo emerson
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Redação Publicado em 16/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h55


Por Marcelo Emerson

A longevidade na indústria do entretenimento

Na indústria do entretenimento, o efêmero dá o tom e a mais recente moda do verão é incensada como a salvação de qualquer coisa que possa ser tema de uma “storytelling” repaginada.

Como explicar, então, a longevidade de um artista que compõe, toca e canta em um estilo de música geralmente considerado ultrapassado, o rock n’ roll? E mais, como não admirar um artista que atingiu tão alto nível que se torna referência no que faz, a ponto de ser considerado “A voz do rock”?

O artista em questão é Glenn Hughes, natural de Birmingham, cidade industrial inglesa. Ele estreou numa gravação em 1970, no clássico álbum autointitulado da banda Trapeze.

Tendo passado por bandas seminais do rock pesado, como Deep Purple e Black Sabbath, construiu uma prolífica carreira solo, sem recusar participações especiais em diversos projetos.

Glenn Hughes deu uma entrevista exclusiva para o canal do jornal Diário de São Paulo no Youtube, conduzida por esse colunista, ocasião em que divulgava mais um single da banda The Dead Daisies, que integra como baixista e vocalista, ao lado dos guitarristas Doug Aldrich (Dio, Whitesnake) e David Lowy (bateristas e baixistas vem se alternando constantemente).

Questionado como consegue chegar no topo das paradas depois de tanto tempo, Glenn respondeu que, a princípio, não sabe exatamente, mas garante que é afortunado por tocar ao lado de músicos talentosos e por possuir uma base de fãs que lhe garante apoio em sua carreira artística.

O músico comentou que estava feliz por sair em turnê no Reino Unido e que, tão logo seja possível, quer tocar no Brasil novamente, pois garante que o público brasileiro o acolhe muito bem e é um dos melhores do mundo.

O entrevistador perguntou como Glenn Hughes consegue fazer música relevante e cantar no mais alto nível depois de 50 anos de carreira, ao que o músico respondeu: “bebo muita água, durmo bem e faço minhas orações”. Assim falou “a voz do rock”.

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