Diário de São Paulo
Siga-nos
COLUNA

Silenciados pelo Medo: Palestinos Sob o Domínio do Hamas

Hamas - Imagem: Reprodução | YouTube
Hamas - Imagem: Reprodução | YouTube
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 07/05/2024, às 07h58


Desde o fatídico ataque perpetrado pelo Hamas em Israel, em 7 de outubro de 2023, o conflito na região atingiu níveis alarmantes de violência e tensão. Israel se viu mergulhado em um estado de choque e luto, com centenas de mortos e milhares de feridos. O ataque não apenas visou áreas estratégicas, mas também ceifou vidas inocentes, mostrando a crueldade inegável do Hamas. O que aconteceu naquele dia, não foi um confronto entre dois povos disputando o controle de um território, mas sim uma luta entre a civilização e a barbárie, entre o bem e o mal. Enquanto Israel busca garantir a segurança de seus cidadãos e a integridade de seu território, o Hamas continua lançando ataques covardes, mantem reféns israelenses em cativeiro até hoje e ainda continua usando a população palestina como escudos humanos, desrespeitando a vida humana em seu mais alto nível de crueldade.

Ao analisar a situação com profundidade, torna-se claro que o Hamas não representa o povo palestino, que é composto por 2 milhões de indivíduos que somente desejam viver em paz e segurança, mas são vítimas das políticas opressivas do Hamas, que silencia qualquer forma de dissidência e perpetua um ciclo de violência, sofrimento e medo. E, enquanto a Comunidade Internacional debate a possibilidade de uma solução de dois Estados para a região, o Hamas persiste em sua missão de eliminar Israel e seu povo, rejeitando qualquer acordo que não inclua a aniquilação do Estado judeu (isso consta no Estatuto do Hamas, recomendo que leiam).

A violência indiscriminada perpetrada pelo Hamas não apenas atinge os israelenses, mas também o próprio povo palestino, que se torna vítima das ações terroristas desse grupo maligno. Enquanto os líderes do Hamas se escondem em bunkers subterrâneos, os palestinos comuns sofrem as consequências dos atos terroristas, vivendo sob um constante ambiente de violência e repressão. A Autoridade Palestina, liderada pelo Fatah, é quem verdadeiramente representa os interesses do povo palestino, buscando uma solução pacífica para o conflito e o estabelecimento de um Estado soberano ao lado de Israel.

Desde a sua criação, o Hamas tem sido um flagelo para a região, alimentando-se de ódio e violência. Ao mesmo tempo em que Israel busca a paz e a coexistência, o Hamas insiste em semear caos e destruição. Portanto, éfundamental compreender a diferença entre o Hamas e o povo palestino. Enquanto o Hamas utiliza táticas covardes, como o uso de escudos humanos e ataques a civis inocentes, o povo palestino anseia por uma vida digna, em paz e segurança. O Hamas, financiado pelo Irã, busca a destruição de Israel como parte de sua agenda extremista, enquanto o povo palestino busca uma solução justa e pacífica para o conflito.

Neste cenário, a defesa da soberania de Israel se torna mais indispensável do que nunca. Israel tem o direito e o dever de proteger seu povo e suas fronteiras contra os ataques terroristas do Hamas. A história do povo judeu é marcada por séculos de perseguição e sofrimento, e a Comunidade Internacional deveria se unir de uma forma mais efetiva em defesa da paz, da segurança e da dignidade dos povos da região, reconhecendo também, a legitimidade das ações de Israel em autodefesa e condenar de forma mais firme, o terrorismo praticado pelo Hamas.

Israel não pode ficar sozinho em sua luta contra o Hamas. É dever de todos os países comprometidos com os valores da liberdade, democracia e justiça se unirem contra o terrorismo e em apoio à segurança de Israel e também dos palestinos. A verdadeira esperança para um futuro de paz e coexistência na região reside na rejeição do terrorismo e na busca por soluções diplomáticas e pacíficas. O Hamas não representa o povo palestino, portanto, está na hora da (des)Organização das Nações (des)Unidas reconhecer isso e, urgentemente, agir em conformidade para alcançar uma paz duradoura e justa para todas as partes envolvidas.

Compartilhe  

últimas notícias