Diário de São Paulo
Siga-nos
COLUNA

O Parceiro da Onça

Luiz Inácio Lula da Silva. - Imagem: Reprodução | O Globo
Luiz Inácio Lula da Silva. - Imagem: Reprodução | O Globo
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 18/04/2023, às 08h58


"Amigo da onça" é uma expressão popular brasileira que se refere a uma pessoa falsa, traiçoeira ou desleal. A origem da expressão remonta a uma antiga história em quadrinhos brasileira publicada na década de 40 na revista “O Cruzeiro”, que contava sobre um personagem que sempre se aproveitava da inocência e ingenuidade de seus amigos para conseguir algo em benefício próprio.

Com o passar tempo, a expressão passou a ser muito usada para descrever aqueles que perdem a confiança das pessoas por defender somente seus próprios interesses. Na política não é diferente e podemos constatar isso nas atitudes do atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que possui traços de um típico narcisista que não se importa nem com seus aliados, quem dirá com o povo! Ou seja, o verdadeiro amigo da onça no mundo da política.

Recentemente, o jornal americano The Washington Post (que também é de esquerda), publicou um artigo intitulado "O ocidente esperava que Lula fosse um parceiro, mas ele tem seus próprios planos", criticando o mandatário pelo fortalecimento da aliança com o regime chinês em sua recente visita à China e destacando os danos que isso causa na relação do Brasil com o Ocidente.

Segundo o artigo, Lula tem sido um forte aliado da China, dando lugar a críticas por parte de países ocidentais. Sua postura, ao aliar-se a regimes totalitários em detrimento dos interesses do Ocidente, tem-no levado a uma perda de confiança por parte desses países. Além disso, tal postura tem prejudicado as relações do Brasil com diversos países e afetado negativamente nossa economia e outras áreas da nossa política externa.

Lula e a sua postura pró-China têm sido merecidamente alvo dessas críticas por parte de veículos de imprensa ocidentais, até mesmo daqueles considerados de esquerda, e de líderes como Joe Biden, que até então acreditou na conversa fiada de Lula, apoiando-o durante as eleições de 2022 e depois de eleito, recebendo sua visita nos EUA para discutir possíveis acordos.

 E quanto mais o petista se distancia do Ocidente, mais deixa em evidência o quanto o governo Bolsonaro buscou se aproximar de países como os Estados Unidos e a União Europeia, visando fortalecer as relações diplomáticas e comerciais com essas nações. O presidente Bolsonaro mostrou uma postura firme em defesa dos interesses do Brasil, colocando a soberania e os valores do nosso país em primeiro lugar, ao contrário do ex-presidiário e atual mandatário.

A aliança de Lula com a China é um exemplo claro de como a esquerda brasileira tem prejudicado o desenvolvimento do nosso país, abrindo caminhos de parceria com países cujos interesses ameaçam a nossa soberania, economia, democracia e liberdade. Além disso, recentemente o petista se recusou a assinar a declaração da Cúpula para a Democracia que condena a invasão russa na Ucrânia, dando uma desculpa “esfarrapada” através de um assessor, de que o fórum não era o lugar adequado para discutir sobre a guerra. A parceria comercial Brasil-Rússia-China é um dos fatores que detém as devidas sanções à Rússia por parte dos países do BRICS e que poderiam impedir novos ataques, evitando mais mortes. Em fevereiro deste ano, Lula deu um aperto de mão nos EUA que defende a Ucrânia, e em abril se jogou nos braços da China e da Rússia. Portanto, tanto a porta aberta para o totalitarismo quanto o sangue derramado na guerra, também serão cobrados das mãos de Lula: o “parceiro da onça”.

“Quando os justos governam, o povo se alegra; quando os perversos estão no poder, o povo geme.” (Provérbios 29:2)

Compartilhe  

últimas notícias