A agência espacial americana (Nasa) completa 60 anos nesta segunda-feira (1º). Ela foi criada após o lançamento do programa Sputnik pela União Soviética.
Redação Publicado em 01/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h48
A agência espacial americana (Nasa) completa 60 anos nesta segunda-feira (1º). Ela foi criada após o lançamento do programa Sputnik pela União Soviética. Desde então, com a Nasa, o homem pisou na Lua, pesquisou os planetas do Sistema Solar e continua na busca por evidências de vida além-Terra.
Jim Bridenstine, da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos, gravou um vídeo com uma mensagem de aniversário.
“Nossa grande agência tem mudado o mundo para melhor. Nossa história continua a ser feita com compromentimento e liderança. O presidente Eisenhower lançou a nossa nação para uma nova era espacial e o presidente Kennedy nos deu o desafio de chegar à Lua”, disse.
“Durante seis incríveis décadas, nós trouxemos para o mundo um número maravilhoso de missões ousadas na ciência, na aviação e na exploração espacial”.
Assista ao pronunciamento de Jim Bridenstine, em inglês:
A criação do programa Sputnik pelos russos foi um empurrão na criação – o mundo estava em meio à guerra fria e os americanos entraram na competição pelas pesquisas espaciais. Antes disso, em 1915, segundo texto publicado pela própria agência americana, ocorreu um embrião do que seria no futuro a Nasa: o Congresso dos EUA fundou o Comitê Consultivo Nacional de Aeronáutica já como um órgão governamental independente e subordinado diretamente ao presidente.
A Nasa começou oficialmente os trabalhos anos depois, em 1º de outubro de 1958. O americano T. Keith Glennan foi o primeiro administrador da agência e, Hugh Fryden, o vice. O presidente dos EUA na época era Dwight D. Eisenhower.
O primeiro “A” da sigla Nasa significa “aeronáutica”. As raízes da agência, do Comitê criado em 1915, estão ligadas a “supervisionar e dirigir os estudos científicos dos problemas de voo”. Hoje, a indústria da aviação depende da tecnologia iniciada e implementada pela agência: a estrutura das cabines e dos motores; as torres de controle de tráfego; até a idealização dos terminais de chegada nos aeroportos.
As câmeras usadas pelos astronautas da Nasa para tirar fotos da Terra a partir do espaço têm a mesma tecnologia que hoje é usada pelos smartphones. Na década de 90, a Nasa criou um novo tipo de sensor – usou um semicondutor de metal-óxido complementar (CMOS). Ele domina a indústria, o que permite a existência dos vídeos e imagens de alta resolução disseminados pelas redes sociais.
Os purificadores de ar foram criados com base em um outro projeto da agência. A pesquisa foi idealizada para garantir que as plantas conseguissem crescer no espaço, mas passou a ser aplicada em filtros para melhorar o ar que respiramos.
A agência mantém o interesse em ter novas ideias para lidar com a pressão e o atrito em condições diferentes da Terra – tanto no ar, quanto na água. Com isso, a Nasa ajudou uma marca de maiô a reduzir o atrito de suas roupas, melhorando a velocidade dos atletas na natação.
Além disso, os cientistas buscaram maneiras de manter a segurança alimentar dos homens no espaço. A ideia era desenvolver uma forma de a comida dos astronautas poder ser comida até semanas após a produção, sem um risco à saúde. Agências de governo e empresas privadas se interessaram pelo procedimento, chamado de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, um dos programas básicos para garantir a segurança dos alimentos nos EUA.
As pesquisas além-Terra, como as descobertas sobre os planetas vizinhos no Sistema Solar, são uma marca da agência. Diversas missões conseguiram detalhes importantes sobre Marte, Júpiter, Saturno e até Plutão.
Mas o nosso planeta, o “pálido ponto azul” no universo, interessa em primeiro lugar. Os satélites da Nasa fornecem uma compreensão científica dos sistemas terrestres interconectados. Nos anos 1980, observações a longo prazo da superfície, da biosfera, da atmosfera e dos oceanos foram feitas. A agência é um dos principais órgãos de observação das mudanças do clima e dos riscos naturais.
“Nós queremos saber o que está acontecendo e por que está acontecendo deste jeito. O espaço oferece uma visão aérea do nosso planeta”, disse a engenheira da Nasa Dragana Perkovic.
O primeiro satélite enviado pela agência para observar a Terra foi o Explorer-1, ainda em 1958. Atualmente, seis décadas depois, a Nasa tem 115 satélites de observação do nosso planeta.
“Voltaremos à Lua para aprender mais sobre o que será necessário para apoiar a exploração humana em Marte e além”, diz texto publicado nesta segunda-feira no site da agência, uma ideia do que está por vir.
A Nasa diz que pretende levar novamente o homem à Lua, mas sem “estar competindo com um concorrente”.
“Vamos nos basear em parcerias industriais, internacionais e acadêmicas criadas para a estação espacial. As empresas comerciais terão um papel cada vez maior na indústria espacial: lançando foguetes, transportando cargas e tripulação, construindo infraestrutura na órbita da Terra”.
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