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Nadadora que desmaiou é proibida de competir pelo Mundial de Budapeste

Imagem Nadadora que desmaiou é proibida de competir pelo Mundial de Budapeste

Redação Publicado em 24/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 19h44


Nesta sexta-feira (24), Anita Álvarez, atleta da equipe de nado sincronizado dos Estados Unidos, teve sua participação na final do Mundial de Esportes Aquáticos em Budapeste proibida pela FINA (Federação Internacional de Natação). A nadadora agora só poderá acompanhar as disputas do lado de fora da piscina. 

A decisão aconteceu após Anita desmaiar durante uma prova realizada na última quarta-feira (22), em que ela ficou dois minutos sem respirar debaixo d’água e foi resgatada por sua treinadora, Andrea Fuentes, que pulou na piscina assim que notou algo de errado na performance da nadadora.

Mesmo após o desmaio durante seu solo, Anita esperava disputar a rotina livre por equipes. No entanto, a competidora que foi avaliada e a princípio liberada para participar da final, que acontece nesta sexta-feira (24), acabou sendo barrada pela Federação.

A proibição foi anunciada em comunicado publicado nas redes sociais da seleção de natação artística dos Estados Unidos, momentos antes da prova, após uma reunião entre representantes do Comitê de Medicina da FINA, o médico da equipe de Anita e outros dirigentes. 

“A FINA determinou que Anita Álvarez não será autorizada a competir em razão de preocupações com a segurança da atleta. Anita está saudável e vem sendo avaliada exaustivamente por uma equipe médica, levando em consideração seus exames anteriores e a avaliação atual. Ela está bem e não está enfrentando problemas de saúde. Esperamos que a curiosidade mundial pela situação seja espelhada em interesse mundial pelo nosso incrível esporte”, diz a nota.

Ainda foi alegado por Béla Merkely, chefe dos serviços médicos do Mundial disputado na Hungria, que não havia explicações pertinentes quanto ao desmaio de Anita Álvarez. E em entrevista à mídia húngara, o médico chegou a declarar que o nado sincronizado pode não ser mais um esporte para a competidora.

“Existem diferentes tipos de atletas, alguns toleram bem que a quantidade de oxigênio e dióxido de carbono varie dessa maneira, mas há aqueles que são mais sensíveis. Ela é uma delas. Provavelmente esse esporte não é para ela”, afirmou Béla.

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