Mais uma pessoa morreu na cratera formada após as chuvas no começo do ano na estrada vicinal Alberto Lahóz de Carvalho, que liga Catanduva (SP) a Novais (SP). Esta é a sexta morte no local neste ano. A cratera foi aberta depois das chuvas fazerem um córrego transbordar e levar uma ponte em janeiro.
No local, por causa da cratera, foram colocados barreiras de terra e também de concreto para evitar que os veículos caiam no buraco. Além disso, existem placas de sinalização e um desvio foi criado para os motoristas conseguirem passar pelo trecho.
De acordo com a prefeitura de Catanduva, um projeto para a reconstrução da ponte foi enviado para o governo do Estado e aguarda liberação da verba para arrumar o local.
O problema
A estrada vicinal que liga Catanduva a Novais está interditada desde o dia 14 de janeiro deste ano, quando as fortes chuvas da época levaram a ponte que havia no local. Seis pessoas já morreram por causa desse problema.
Em fevereiro, o caminhoneiro Luciano de Oliveira, de 41 anos, foi a quinta pessoa a morrer no local. O caminhão que ele dirigia estava carregado de telhas e seguia no sentido Novais a Catanduva. Antes de cair no buraco, o veículo bateu em uma barreira com tubos de concreto que foi colocada após os primeiros acidentes.
No primeiro acidente na cratera, em janeiro, três homens morreram após o carro em que estavam cair no local na madrugada do dia 23 de janeiro. Segundo a polícia, o carro foi encontrado enterrado na cratera.
No dia seguinte, outro corpo foi encontrado, na manhã do dia 24 de janeiro, no córrego onde três homens morreram após o carro em que estavam cair. O corpo encontrado era de Sérgio Semensato Júnior. Depois dos acidentes, a Defesa Civil chegou a vistoriar o buraco aberto para avaliar o que vai ser preciso para reconstruir a ponte.