Os estragos das chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo, na tarde do último sábado (5), ainda afetam moradores, prejudicados com alagamentos,
Redação Publicado em 07/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 18h34
Os estragos das chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo, na tarde do último sábado (5), ainda afetam moradores, prejudicados com alagamentos, árvores caídas e falta de energia elétrica.
Alguns bairros da Zona Oeste seguiam sem energia elétrica nesta segunda-feira (7), e não tinham sequer previsão para o retorno do fornecimento, uma vez que os prazos informados pela Enel não estavam sendo cumpridos.
A casa do advogado Márcio França, que mora no bairro do Sumaré, era uma das que estavam sem energia elétrica, devido à queda de uma árvore sobre a fiação na região. A maior preocupação dele é com a sua medicação especial, que precisa de refrigeração.
“Eu sou transplantado do fígado e eu uso uma medicação especial refrigerada e estou há três dias sem refrigeração na medicação. Ela é extremamente cara e não tem uma reposição certa”, explica.
O professor Eduardo Alvares reclama das informações imprecisas recebidas pela Enel. “A gente liga para a Enel e falam que daqui a uma hora tem a previsão de voltar, e não volta. Já estão há 48 horas postergando. Isso é muito difícil para a gente se planejar. Tem pessoas com respirador, dificuldade de alimentação, coisas estragando na geladeira, e a gente não consegue saber se vai voltar daqui a uma hora ou duas.”
Segundo o responsável pelas operações da Unidade Norte da Enel, Marcus Floresta, o motivo para a demora para atendimento é que a companhia depende, em muitos casos, da atuação de outros órgãos, como o Corpo de Bombeiros.
“Assim como a Enel teve muitos casos de falta de energia em função das chuvas, Bombeiros e Defesa Civil também estão com muitas incidências, então isso eleva um pouco o prazo de atendimento”, explica.
A Enel diz que triplicou o número de técnicos trabalhando nas ruas e que já restabeleceu a energia de 80% dos consumidores afetados. Durante o fim de semana foram mais de 100 mil chamados.
A companhia orienta que quem ainda estiver sem luz deve abrir um chamado pelo site ou aplicativo da Enel. Também é possível enviar um SMS para o 27373, enviando o número da instalação mais a palavra “luz”.
Entre a sexta-feira (4) e o domingo (6), o Corpo de Bombeiros atendeu a 418 chamados envolvendo quedas de árvore na capital e região metropolitana. Em alguns pontos, o trabalho de remoção começou na manhã desta segunda-feira.
No Sumaré, por exemplo, uma árvore com mais de 20 metros atingiu em cheio o telhado de uma casa na Rua Antonina. Os moradores afirmaram que já haviam acionado a Prefeitura com medo que ela caísse, e que há três meses foi feita uma poda parcial. A Prefeitura afirmou que está apurando o caso.
No bairro Vila Progredior, desde sábado um poste estava coberto por um toldo, que voou durante o vendaval, e os técnicos só chegaram ao local na manhã desta segunda-feira (7). Em Perdizes, a ventania derrubou uma árvore, que além da fiação, atingiu ainda um carro que estava estacionado na Rua Afonso Bovero.
Em Santo André, na Grande São Paulo, uma pessoa ficou ferida após a queda de uma árvore durante tempestade neste domingo (6). O motociclista passava pela Rua Batávia quando foi atingido. Ele foi levado para a Santa Casa e teve que passar por cirurgias nas pernas e braço.
Moradores afirmaram que já haviam pedido a remoção da árvore para a Prefeitura, mas não foram atendidos.
O mágico Alessandro Dyn Coca diz que vários protocolos foram abertos na Prefeitura. “Várias vezes a Defesa Civil veio aqui. Eles cercam a árvore, tiram fotos, mas não fazem nada. E todos preocupados porque a árvore já estava numa situação para cair”, afirma.
Apenas neste domingo, choveu 37% do esperado para todo o mês de março na cidade. A Prefeitura de Santo André não havia respondido aos questionamentos do SP1 até a última atualização desta matéria.
Em Embu das Artes, também na Grande São Paulo, um dos bairros mais atingidos pela chuva no fim de semana foi o Jardim Novo Campo Lindo. A sede de uma associação que oferece atividades gratuitas às crianças da região ficou cheia de água, e pouca coisa resistiu.
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G1
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