O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou nesta quinta-feira (28) que, para ele, "não passa pela cabeça" a hipótese de um
Redação Publicado em 28/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 16h16
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou nesta quinta-feira (28) que, para ele, “não passa pela cabeça” a hipótese de um engajamento das Forças Armadas em “qualquer tentativa de virar a mesa”. Segundo o magistrado, não há espaço para esse tipo de retrocesso.
Mello foi questionado pela TV Globo sobre comentários do presidente Jair Bolsonaro e do filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) após a operação desta quarta (27) no inquérito das fake news. Os alvos da operação são aliados do governo.
Jair Bolsonaro afirmou que “ordens absurdas não se cumprem” e que “tem as armas da democracia nas mãos”. Já Eduardo falou sobre a necessidade de adoção de uma “medida enérgica” pelo pai e sobre a aproximação do que entende ser um “momento de ruptura”.
“Não há campo para retrocesso, né? E não passa pela minha cabeça as Forças Armadas se engajarem aí em qualquer tentativa de virar a mesa. Isso está fora de cogitação”, declarou Marco Aurélio Mello.
Ainda neste tema, Marco Aurélio Mello disse que cada integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) está atuando segundo a sua ciência e consciência e que é preciso se respeitar. O ministro afirmou à TV Globo que qualquer inconformismo com decisões judiciais deve ser expressado via recurso, e não com declarações públicas.
“Se se está inconformado com a decisão de um integrante, né, como parece ser o caso, se impugna essa decisão mediante instrumental próprio e o colegiado se pronuncia. E aí termina com a celeuma”, afirmou o ministro.
“[O STF] está atuando, e cada qual segundo a sua ciência e consciência. E aí se tem que respeitar. O inconformismo quanto à decisão judicial gera impugnação ao recurso. E evidentemente não há recurso por palavras, em público”, disse Marco Aurélio.
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