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Redação Publicado em 08/03/2019, às 00h00 - Atualizado às 15h26
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A Mangueira é a grande campeã do carnaval 2019 do Rio de Janeiro. A Imperatriz Leopoldinense e a Império Serrano foram rebaixadas.
Para conquistar o seu 20º título, a Mangueira deu uma aula de história na Sapucaí. Mas foi uma história alternativa, com destaque para heróis da resistência negros e índios em vez dos personagens tradicionais das páginas de livros escolares.
O enredo “História pra ninar gente grande” foi assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira e contado em 24 alas e cinco alegorias. Em busca do título, a Mangueira exibiu uma bandeira do Brasil com as cores da escola no final do desfile.
O carnavalesco Leandro Vieira, que conquistou o segundo campeonato da sua carreira, também celebrou a vitória. “A Mangueira merece esta festa. A Mangueira é uma escola que faz carnaval para representar uma comunidade importante.
A Mangueira liderou a disputa de ponta a ponta. A escola e a Viradouro tiveram uma competição apertada nos primeiros três quesitos, mas, a partir do quarto, de alegorias e adereços, a Mangueira assumiu a primeira posição sozinha até o final da apuração das notas.
A escola verde e rosa apenas perdeu três décimos durante toda a apuração, mas estas notas mais baixas foram descartadas na pontuação final.
No ano passado, a Mangueira ficou em 5º lugar, com um samba-enredo que exaltou a simplicidade do carnaval. A campeã foi a Beija-Flor. A última vez que a verde e rosa levou o troféu foi em 2016, quando homenageou a cantora Maria Bethânia.
Com a vitória neste ano, a Mangueira chegou ao seu 20º título no carnaval do Rio de Janeiro, apenas dois a menos que a maior campeã, a Portela.
A Mangueira vai fechar o Desfile das Campeãs neste sábado (9) na Marquês de Sapucaí. Também vão desfilar as outras cinco escolas mais bem classificadas na apuração das notas: Viradouro, Vila Isabel, Portela, Salgueiro e Mocidade Independente de Padre Miguel.
O Desfile das Campeãs começa às 21h15. Os ingressos para assistir os desfiles ainda estão disponíveis e podem ser consultados no site da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa).
Com 3.500 componentes, a escola verde e rosa apresentou heróis como o guerreiro Sepé Tiaraju, que tentou evitar o massacre dos guaranis pelas tropas de Portugal e da Espanha.
Foram recontadas batalhas entre índios e portugueses, com tribos dizimadas. Uma das alas mostrou os índios Cariris e sua luta para que o Nordeste não fosse invadido, em um conflito de mais de 50 anos.
Um grupo de musas da comunidade chamou a atenção por representar importantes mulheres negras, como Acotirene, matriarca do Quilombo dos Palmares, e Adelina Charuteira, da campanha contra a escravidão no Maranhão.
Outro momento de representação feminina foi um dos carros foi empurrado apenas por mulheres.
O quarto carro contou a história de Chico da Matilde. O jangadeiro negro lutou para impedir o embarque de escravos no Ceará e foi importante para abolição da escravidão na região.
As alas seguintes apresentaram caricaturas que caçoaram de Pedro Álvares Cabral (apresentado como presidiário) e Pedro I (montado em uma mula). Cheio de livros gigantes, o quinto carro da Mangueira simbolizou “A história que a história não conta”, mais uma vez questionando as lições ensinadas nas escolas.
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