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Janaina Paschoal recorre a Doria para uso de cloroquina no Estado de SP

As deputadas estaduais do PSL Janaina Paschoal e Letícia Aguiar solicitaram ao Ministério Público de São Paulo que às 645 cidades do Estado adotem o protocolo

Janaina Paschoal recorre a Doria para uso de cloroquina no Estado de SP
Janaina Paschoal recorre a Doria para uso de cloroquina no Estado de SP

Redação Publicado em 28/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h16


Apesar de não ter usado o medicamento quando foi infectada pelo vírus, ela defende que receitar o medicamento deve ser um acordo entre médico e paciente

As deputadas estaduais do PSL Janaina Paschoal e Letícia Aguiar solicitaram ao Ministério Público de São Paulo que às 645 cidades do Estado adotem o protocolo do Ministério da Saúde, que orienta médicos da rede pública a receitarem cloroquina  e da hidroxicloroquina.

O protocolo, publicado em maio, orienta o uso dos dois medicamentos somados à azitromicina desde os primeiros dias após a aparição de sintomas da doença causada pelo novo coronavírus (Sars-coV-2).

Janaina Paschoal  – que não usou cloroquina quando contraiu o vírus – disse que não é uma entusiasta do remédio, mas sim de medicar no início.

“No sistema privado, essa é a regra. No público, os médicos ficam receosos, pois o protocolo do Conselho de Secretários da Saúde manda não medicar casos leves e moderados. O que eu defendo é permitir que médicos e pacientes decidam em conjunto”, iniciou ela ao Uol .

“Entendo que medicar o paciente no início diminui as chances de a doença agravar e de precisar de intubação. Tenho ouvido médicos do país todo, inclusive médicos brasileiros que trabalharam no exterior”, continuou.

A deputada já havia recorrido ao governador João Doria (PSDB) e a outras instâncias estaduais antes, mas sem sucesso. “Já falei com o governador a respeito, com o ex-secretário da Saúde [José Henrique Germann], com o atual Secretário Executivo da Saúde [Jean Gorinchteyn], com o Presidente do Conselho de Secretários Estaduais. Não sei se surtirá efeito. Fui também ao CRM (Conselho Regional de Medicina)”, disse.

“Não estou falando de tomar remédio para prevenir. Estou falando de pessoas sintomáticas. Enquanto demonizam um medicamento de 70 anos, festejam uma vacina que ninguém sabe quais foram os efeitos na segunda fase de testagem”, declarou a deputada.

iG
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