Guilherme Guido, com vaga nas Olimpíadas, critica seletiva em piscina aberta

Classificado para sua terceira Olimpíada com a vaga nos 100m costas obtida nesta terça-feira durante a seletiva nacional, o nadador Guilherme Guido criticou o fato de o qualificatório brasileiro ser disputado em piscina aberta.

Guido, que é nadador do Esporte Clube Pinheiros e foi aos Jogos de Pequim 2008 e Rio 2016, afirmou que o Brasil é o único país da elite da natação internacional que realiza sua seletiva em local aberto – a deste ano ocorre no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

– Em Mundiais e Olimpíadas é proibido realizar provas em piscina aberta – disse ele, em entrevista coletiva depois das finais desta terça.

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Guido ficou em segundo lugar na final dos 100m costas, com a marca de 53s85, exatamente o índice A estipulado pela Fina (Federação Internacional de Natação). O primeiro colocado foi seu companheiro de clube e de treino, Guilherme Basseto, com 53s84. Ambos disseram que poderiam ter nadado melhor se a piscina do Maria Lenk fosse coberta.

– Eu nadei o tempo inteiro preocupado em não bater na raia, em manter o alinhamento, e a conta disso chega no final de prova. E chegou – afirmou o nadador de 34 anos.

A CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) definiu o formato de seletiva única, em apenas um evento, para seguir modelo de outras potências da natação mundial como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

– Mas não adianta ter seletiva única em piscina aberta aqui e ser diferente do que vamos ter em Tóquio – comentou Guido.

As provas de natação nas Olimpíadas do Japão serão realizadas em instalação coberta.

A última vez que as disputas de natação ocorreram em local aberto em Jogos Olímpicos foi em Atenas 2004. Em Campeonatos Mundiais de Esportes Aquáticos, a última vez foi em Roma 2009.

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Fonte: GE – Globo Esporte.