O estudante Hyago Marques, de 13 anos, baleado durante ataque em colégio, recebeu alta médica na manhã deste domingo (22) do Hospital de Urgências de Goiânia
Redação Publicado em 22/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 08h18
O estudante Hyago Marques, de 13 anos, baleado durante ataque em colégio, recebeu alta médica na manhã deste domingo (22) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), segundo familiares. O adolescente estava internado na unidade desde sexta-feira (20), quando foi ferido por colega que atirou em seis alunos. Dois morreram e, além de Hyago, outras três pessoas estão internadas.
Antes de ser liberado, o pai do garoto, Thiago Barbosa Gomes, fez um vídeo do filho em que o garoto dizia estar bem e se recuperando. Na gravação, o garoto afirma que pode até “jogar bola”.
Além dele, três estudantes do 8º ano também ficaram feridas. No Hugo, ainda estão internadas Isadora de Morais, 14, e Marcela Rocha Macedo, 13. No entanto, a assessoria de imprensa da unidade de saúde informou não irá mais divulgar informações sobre elas a pedido dos familiares.
O G1 conseguiu contato, no sábado (21), com um parente de Isadora, que levou um tiro no tórax que perfurou o pulmão e já foi operada. A pessoa, que preferiu não se identificar, havia dito que ela segue com estado grave, mas “em melhora e estabilizando”.
Já Marcela, segundo o boletim divulgado às 10h de sábado, tem quadro regular e respira espontaneamente. Ela foi transferida para a UTI para melhor observação.
A única que não está internada no Hugo é Lara Fleury Borges, de 14 anos, que, até sábado, estava se recuperando em um apartamento do Hospital dos Acidentados. De acordo com a unidade de saúde, ela foi operada para reconstruir o osso do antebraço, onde foi baleada. O quadro dela é considerado bom.
O crime aconteceu na manhã de sexta-feira (20) em uma sala de aula do 8º ano do Colégio Goyases, no Conjunto Riviera, em Goiânia. Além dos feridos, morreram João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos. Eles foram enterrados neste sábado. O pai de João Pedro disse que perdoa o atirador.
O coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz informou que o autor dos disparos era alvo de chacotas de colegas. “Ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, disse.
Um aluno de 15 anos, que estava na sala no momento do tiroteio, também contou que o adolescente era vítima de piadas maldosas.
O menor está apreendido apreendido na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). A Justiça acatou pedido do MP e determinou a internação provisória dele por 45 dias.
Tenente-coronel Marcelo Granja, assessor de imprensa da Polícia Militar, revelou ao G1 a conversa que teve com o pai do autor dos disparos, que é major da corporação. Segundo ele, o policial – seu amigo há mais de 15 anos – ainda está profundamente abalado com o que aconteceu.
O assessor informou que tanto o major quando a esposa, que também é policial e dona da arma usada pelo adolescente, serão ouvidos pela Corregedoria da PM. A oitiva deve ocorrer na próxima semana, mas ainda não há data definida.
Veja a sequência dos fatos:
Os corpos de João Pedro e João Vitor, mortos no atentado, foram enterrados no sábado, em cemitérios de Goiânia.
O primeiro a ser enterrado foi João Pedro. O sepultamento ocorreu às 10h45 no cemitério Parque Memorial. Durante a cerimônia, a família fez orações e, por volta 9h, celebrou um culto em homenagem ao adolescente. O pai do menino disse que perdoa o atirador.
Já o corpo de João Vitor foi enterrado no Cemitério Jardim das Palmeiras, por volta das 11h20. Segundo colegas da vítima, ele e o atirador eram amigos e andavam juntos com frequência.
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