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Convocação acontece dias após o plebiscito simbólico em que participantes votaram contra o governo e pediram eleições antecipadas.

A oposição convocou para esta quinta-feira (20) uma greve geral no intuito de aumentar a pressão contra a iniciativa do presidente venezuelano, Nicolás

Convocação acontece dias após o plebiscito simbólico em que participantes votaram contra o governo e pediram eleições antecipadas.
Convocação acontece dias após o plebiscito simbólico em que participantes votaram contra o governo e pediram eleições antecipadas.

Redação Publicado em 20/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h36


Convocação acontece dias após o plebiscito simbólico em que participantes votaram contra o governo e pediram eleições antecipadas.

A oposição convocou para esta quinta-feira (20) uma greve geral no intuito de aumentar a pressão contra a iniciativa do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de convocar uma Assembleia Constituinte. A agência Reuters afirma que as ruas do país amanheceram vazias e com barricadas. As empresas aderiram à paralisação.

“Começou bem. Não há movimento, tudo está fechado, todos precisamos fazer o nosso melhor para se livrar desse tirano”, disse o manifestante Miguel Lopez, de 17 anos, em uma via central de Caracas que estava sem tráfego, ainda de acordo com a Reuters.

A greve acontece dias após o plebiscito simbólico em que 98,4% dos mais de 7 milhões de participantes votaram contra o governo e pediram eleições antecipadas.

O processo de convocar uma constituinte, criticado pela oposição e pela comunidade internacional, na prática, vai estender o mandato de Maduro.

A oposição anunciou que formará um governo de transição caso Maduro não desista da votação para eleger a Assembleia Constituinte, prevista para acontecer em 30 de julho. Na ocasião, os eleitores elegerão 545 representantes para redigir uma nova Carta Magna para o país.

O presidente venezuelano enfrenta uma onda de protestos, que começou em abril, e já matou quase 100 pessoas. Na terça-feira (18), o Ministério Público da Venezuela informou que investiga a morte de um homem identificado como Héctor Anuel, que foi queimado durante uma manifestação no estado de Anzoategui.

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