Diário de São Paulo
Siga-nos

Conselhão arquiva seis processos contra Dallagnol um dia antes do recesso

No último dia de trabalho antes do recesso de final de ano, 19 de dezembro, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) arquivou cinco reclamações

Conselhão arquiva seis processos contra Dallagnol um dia antes do recesso
Conselhão arquiva seis processos contra Dallagnol um dia antes do recesso

Redação Publicado em 07/01/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h03


Cinco das reclamações foram assinadas pelo corregedor Rinaldo Reis Lima em intervalo de menos de 20 minutos, entre 18h51 e 19h07

No último dia de trabalho antes do recesso de final de ano, 19 de dezembro, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) arquivou cinco reclamações disciplinares contra o procurador Deltan Dallagnol , que comanda a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, segundo o site Consultor Jurídico . Dessas seis reclamações, cinco foram assinadas pelo corregedor Rinaldo Reis Lima em um intervalo de menos de 20 minutos, entre 18h51 e 19h07.

Uma das reclamações foi feita por um grupo de deputados que acausavam Dallagnol de receber dinheiro para dar palestras e gravar um vídeo promocional para a Neoway Tecnologia, que é investigada na Lava Jato. Em sua defesa, o procurador disse que não foi pago para dar a palestra e que aceitou o convite “movido por interesse institucional de promover o combate à corrupção”.

Os demais processos arquivados são por violação do dever legal de sigilo e investigações não oficiais contra o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, articulação do pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes, também do STF, investigações ilegais contra os dois membros da Corte, além de acusações de prevaricação, abuso de autoridade e denunciação caluniosa, abertas pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Desde que a série de reportagens da Vaza Jato , do site The Intercept Brasil , começou a ser publicada, Dallagnol ficou no centro das atenções do noticiário por suspeita de ter recebido informações privilegiadas do ministro Sergio Moro, então juiz federal, para conduzir as investigações da Operação Lava Jato. As acusações são feitas com base em supostas trocas de mensagens entre os dois pelo Telegram.

iG

Compartilhe  

últimas notícias