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Como um diretor vencedor do Oscar deu cor a emocionantes imagens da 1ª Guerra

Acervos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) guardados no Museu Imperial da Guerra, em Londres, ganharam cor e som graças ao trabalho do premiado cineasta

Como um diretor vencedor do Oscar deu cor a emocionantes imagens da 1ª Guerra
Como um diretor vencedor do Oscar deu cor a emocionantes imagens da 1ª Guerra

Redação Publicado em 15/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h59


Acervos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) guardados no Museu Imperial da Guerra, em Londres, ganharam cor e som graças ao trabalho do premiado cineasta neozelandês Peter Jackson, da trilogia “Senhor dos Anéis”, e vencedor do Oscar em 2004.

“Fiz por amor”, conta o cineasta, que não cobrou para dirigir o documentário. “Meu avô esteve na guerra. É um tema que sempre me interessou”.

Jackson usou uma tecnologia considerada inovadora, com remasterização e conversão dos arquivos originais de filmagens da guerra ao formato 3D.

“Nossa filosofia por trás de tudo isso era tentar apresentar uma imagem da guerra. Que fosse como a que os soldados viveram. Eles certamente viveram a guerra em cores – não foi em preto e branco”, explica o cineasta.

Além de contar com entrevistas de veteranos de guerra, o cineasta recorreu a especialistas em leitura labial para decifrar os diálogos dos soldados. “Contamos com atores para fazer as vozes e tentar dar vida ao filme”, contou o diretor.

O documentário “They shall not grow old”, ainda sem título em português, estreia no Festival de Cinema de Londres neste mês e vai ser exibido em vários cinemas do Reino Unido, em 2D e 3D.

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