O presidente americano, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira (23), durante visita ao Japão, que os Estados Unidos interviriam militarmente se
Redação Publicado em 23/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 08h57
O presidente americano, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira (23), durante visita ao Japão, que os Estados Unidos interviriam militarmente se a China invadisse Taiwan.
“O senhor não quis se envolver militarmente no conflito na Ucrânia por razões óbvias”, disse um repórter a Biden, durante coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em Tóquio. “Está disposto a se envolver militarmente para defender Taiwan?”
“Sim”, respondeu Biden. “Esse é o compromisso que fizemos.”
Biden disse que qualquer esforço por parte da China para usar força contra Taiwan se trataria de uma ação similar à invasão da Ucrânia pela Rússia.
O presidente americano descarta um conflito militar direito com Moscou, mas enviou bilhões de dólares em auxílio militar que ajudaram a Ucrânia a impor uma resistência mais forte do que a esperada à ofensiva russa.
Presidente americano, Joe Biden, durante evento em Tóquio nesta segunda (23) — Foto: Jonathan Ernst/REUTERS
O líder americano afirmou que dissuadir a China de atacar Taiwan é uma das razões por que é importante que o presidente russo, Vladimir Putin, “pague um preço caro por sua barbárie na Ucrânia”. Assim, seria transmitida à China e a outros países a mensagem de que uma ação do tipo é inaceitável.
Biden afirmou esperar que a China não tente tomar Taiwan à força, mas que isso depende de o “mundo deixar claro que esse tipo de ação resultará numa desaprovação de longo prazo pelo resto da comunidade [internacional]”.
Os EUA tradicionalmente evitam oferecer uma garantia assim explícita de segurança a Taiwan, mantendo uma política de “ambiguidade estratégica” sobre quão longe estariam dispostos a ir se a China invadisse a ilha.
Mulher segura duas bandeiras de Taiwan durante as celebrações do dia nacional em Taipei, capital da ilha, em 10 de outubro de 2021 — Foto: Chiang Ying-ying/AP
A Lei de Relações com Taiwan de 1979, que regula as relações entre os EUA e a ilha, não requer que Washington aja militarmente para defender Taiwan de uma eventual invasão chinesa, mas garanta que o território tenha os recursos para se defender e evite qualquer mudança unilateral do status de Taiwan por Pequim.
Após as declarações de Biden, a Casa Branca logo afirmou que os comentários não refletem uma mudança na política dos EUA.
Em resposta, a China afirmou nesta segunda que está pronta para defender seus interesses em relação a Taiwan.
“Ninguém deve subestimar a firme determinação, firme disposição e forte capacidade do povo chinês de defender a soberania nacional e a integridade territorial”, disse a repórteres Wang Wenbin, porta-voz do Ministério do Exterior da China.
.
.
.
.
.
.
.
G1
Leia também
Kleber Moreira da entrevista ao BD sobre sustentábilidade
Cardiologista revela qual é o melhor queijo para saúde do coração; confira
Moraes estabelece multa de R$ 5 milhões por dia em que bloqueio do X é burlado
Mariah Carey agita São Paulo e esgota ingressos para show histórico
Desentendimento familiar gera ataque a facadas na frente de condomínio em Jaú; vídeo choca
Mariah Carey agita São Paulo e esgota ingressos para show histórico
Andressa Urach vende piercing íntimo por valor de centenas de milhares
Influenciador com cinco esposas faz harmonização íntima para aumento genital
Camila Moura se emociona ao falar sobre término com Lucas Buda em "A Fazenda 16"
Governo Federal realizará novo levantamento de beneficiário do Bolsa Família