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Após estrondo e rachaduras em paredes, Defesa Civil interdita parcialmente universidade na Zona Sul de SP durante concurso

Candidatos de um concurso da Petrobras relataram que ouviram um forte estrondo neste domingo (20) antes do início da prova na Universidade Ibirapuera, na

Após estrondo e rachaduras em paredes, Defesa Civil interdita parcialmente universidade na Zona Sul de SP durante concurso
Após estrondo e rachaduras em paredes, Defesa Civil interdita parcialmente universidade na Zona Sul de SP durante concurso

Redação Publicado em 21/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h19


Candidatos de um concurso da Petrobras relataram que ouviram um forte estrondo neste domingo (20) antes do início da prova na Universidade Ibirapuera, na Avenida Interlagos, Zona Sul de São Paulo.

A Defesa Civil interditou parcialmente o prédio após o incidente, mas a prova não foi cancelada.

De acordo com o candidato Claudio Silva, o forte barulho foi ouvido por volta das 13h20, quando os inscritos começavam a entrar nas salas para início da prova.

“Ouvi o estrondo vindo de algum lugar do corredor. Quando olhei a sala ao lado vi as pessoas saindo e falando que tinha aberto uma rachadura na parede. Foi quando eu e outras pessoas decidimos sair para ver o que estava acontecendo e procurar orientações”, disse o candidato ao g1.

Outras pessoas também relataram que sentiram o chão tremer. A Polícia Militar, os Bombeiros e a Defesa Civil foram acionados.

Segundo os Bombeiros, a corporação foi acionada às 13h40 para vistoriar a instituição, sem registro de vítimas. Após análise, a Defesa Civil decidiu interditar parcialmente o prédio.

Pessoas que estavam no local afirmam que a prova foi aplicada normalmente para os candidatos que estavam no primeiro e segundo andares do prédio. Já os candidatos que estavam no terceiro e quarto andares aguardaram por mais de uma hora dentro da sala até a liberação da Defesa Civil.

“Eu e outras pessoas decidimos sair e vir para a parte térrea, caso fosse um problema maior. Bem mais tarde, já tinha se passado mais de uma hora de prova, começaram a falar que seria liberado um local e que as pessoas teriam um pouco mais de tempo para terminar a prova”, diz Claudio.

“Muitas pessoas deixaram de fazer a prova. Acabamos não fazendo a prova por não sentir confiança, com medo que pudesse acontecer algo pior. Uma das coisas que mais incomodou foi a falta de satisfação. Aqui tinha gente que veio de Minas Gerais, tinha gente com deficiência, tinha uma senhora grávida. E essas pessoas ficaram esperando.”

g1 pediu um posicionamento para a Universidade Ibirapuera sobre o problema no prédio e para a Petrobras sobre a realização da prova do concurso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Candidatos de concurso aguardam orientação dentro de salas de aula após ouvirem estrondo em andar.  — Foto: Arquivo pessoal

Candidatos de concurso aguardam orientação dentro de salas de aula após ouvirem estrondo em andar. — Foto: Arquivo pessoal

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