Confira sintomas e sinais de que você precisa se preocupar com ISTs

Uma questão não muito discutida entre as pessoas, mas que segue sendo um caso extremamente importante e de saúde pública: os casos de infecções sexualmente transmissíveis (IST), sua prevenção e sintomas.

As doenças pertencentes a esse grupo são causadas pelo contato sexual sem o uso de preservativo e seriam elas, sífilis, gonorreia, hepatites B e C, HPV, herpes e HIV.

Por ainda ser um assunto tabu entre a sociedade, o desconhecimento das pessoas sobre os sintomas, torna as doenças a serem uma crescente cada vez maior, afinal, as pessoas nunca desconfiam ou quando recebem o diagnóstico já é em um estágio mais avançado, de acordo com o portal Metrópoles.

“Sem o diagnóstico, a infecção pode se tornar mais grave e a pessoa pode transmitir a doença para um grupo maior”, explica o infectologista Igor Marinho, da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo.

Tendo isso em mente, confira agora os sintomas mais recorrentes entre pacientes e se caso você se identifique, a indicação é de que procure um médico imediatamente.

• Corrimentos: aparecem no pênis, vagina ou ânus, podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, e podem causar dor ao urinar e/ou durante a relação sexual;
• Feridas: podem ser dolorosas ou não, e podem ser seguidas de “íngua” na virilha;
• Dor pélvica: presente em algumas ISTs, como a sífilis e a gonorreia;
• Ardência ao urinar;
• Lesões de pele: pode ser uma ferida discreta que surge no pênis, vulva, vagina, colo do útero, ânus ou boca, não provocando dor e desaparecendo após algum tempo;
• Aumento de ínguas: sintoma de IST comum na infecção pelo HIV;
• Febre: em casos de infecção por vírus, como a hepatite B e C, o HIV e o da herpes genital, a febre pode ser um sintoma inicial;
• Tosse e dor de garganta: sintomas iniciais de hepatite B e C;
• Náusea e vômitos: também podem ser sintomas iniciais da hepatite B e C;
• Diarreia: outro sintoma inicial das hepatites B e C.

Vale ressaltar que não são todas as ISTs que possuem sintomas, sendo possível sim o contágio sem apresentação de sinais. Por isso o uso de preservativos é essencial para as relações sexuais e é o mais eficaz para evitar a propagação das doenças, além de tudo, sempre manter seus exames em dias. 

“A conscientização, a educação e o apoio contínuo são essenciais para avançar na resposta ao HIV/AIDS e às ISTs em geral, principalmente em relação às populações mais jovens”, conclui Marinho.