Com medo de terem carros levados em blitz, motoristas bêbados entregam o volante para motoristas de apps por alta tarifa
Milleny Ferreira Publicado em 04/10/2023, às 12h12
As blitz e bloqueios montados pela Polícia Militar do Distrito Federal, virou uma nova fonte para golpistas se aproveitarem e ganharem dinheiro.
A máfia é formada por falsos motoristas de aplicativo, que estão extorquindo os donos de veículos autuados por embriaguez e cobrando um alto valor para dirigir o carro e evitar que ele seja levado pela polícia para o depósito do Departamento de Trânsito (Detran-DF).
Segundo a matéria do Metrópoles, em que ouviram os policiais militares da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTRan) da corporação que estava presente em um dos casos e viram como funciona o esquema. De acordo os militares, existe um comércio ilegal ao redor das ações da Lei Seca. Neste “oferecimento”, sob o olhar das autoridades, eles fazem uma cobrança por baixo dos panos, de uma tarifa com preços abusivos para a retirada do veículo. Como não há previsão legal contra o esquema, os PMs pouco podem fazer para evitar a prática.
Um fato que chamou a atenção dos policiais é que, em diversas vezes, os golpistas chegam aos locais da blitz muito antes de os pontos serem montados pela polícia.
É estranho como esses condutores chegam antes da própria guarnição no ponto de bloqueio. Como eles descobrem, é uma incógnita para mim”, disse um policial para o Metrópoles.
O negócio imoral acontece com frequência, e os polícias já notaram que se trata de um mesmo grupo, com cerca de oitos homens.
A máfia está aproveitando dos casos de embriaguez, pois caso o autuado apresente um condutor habilitado, o carro é liberado e deixa de ser conduzido para o Detran. Eles cobram valores de R$300 a R$700, e eles decidem o prelo de acordo com o modelo do carro, os donos do carro normalmente tem que pegar o carro em cerca de 1km de distância para o próprio condutor bêbado volte a dirigir a dirigir seu carro, de acordo com explicações de um dos policiais.