O crime ocorreu na manhã da última terça-feira (27)
Thais Bueno Publicado em 28/09/2022, às 16h44
Uma adolescente de apenas 13 anos de idade foi morta pela amiga com um tiro na nuca na manhã da última terça-feira em Taubaté, interior de São Paulo. A atiradora, que foi apreendida pela Polícia Civil, tem 12 anos e confessou ter cometido o assassinato.
O crime aconteceu na casa da vítima, localizada no bairro Jardim Paulista.
De acordo com a Delegacia de Polícia Especializada de Investigações Criminais para o G1, a amiga foi até a casa da menina durante a manhã e deu um tiro em Ana Lívia, encontrada morta pela família apenas horas depois do disparo.
A Polícia Civil foi acionada para cobrir a situação e conseguiu identificar a suspeita ao assistir imagens de câmeras de segurança. A atiradora foi encontrada na escola onde estudava com a amiga e admitiu o assassinato. Com isso, ela recebeu um ato infracional, por crime análogo a homicídio.
A arma utilizada no homicídio de Ana Lívia foi uma pistola calibre 380, que foi recolhida na casa da adolescente de 12 anos. Ela teria dito aos policiais que pegou a arma na casa de um parente no último domingo (25).
O caso foi registrado pela Deic e a Polícia Civil está investigando quem é o responsável pelo registro da pistola utilizada para assassinar a jovem de 13 anos, além de procurar como a atiradora teve acesso ao instrumento.
Em entrevista concedida hoje (28) ao Link Vanguarda, o delegado Vinicius Garcia Vieira informou que a suspeita, a princípio, é de que a arma seja de um familiar da atiradora.
"Estamos levantando de quem seria essa arma. Possivelmente é de um familiar, mas ainda estamos investigando. Há um registro da arma e a numeração está sendo analisada, para chegar ao real proprietário. As informações estão em sigilo, devido às investigações".
Em depoimento, a menor de idade disse que cometeu o homicídio pois teve um desentendimento com a vítima. Por conta disso, ela foi internada, de modo provisório, na Fundação Casa. A principío, ela pode ficar lá por até 90 dias até que seu caso seja julgado.
Depois do julgamento, segundo a polícia, o tempo máximo que ela pode passar no local é de três anos.
O corpo de Ana Lívia teria sido velado na manhã desta quarta-feira na funerária Sagrada Família, e o enterro teria ocorrido no fim da manhã.