80% da população acha que as dívidas iriam aumentar sem o parcelamento sem juros
Milleny Ferreira Publicado em 28/09/2023, às 12h06
A maior parte da comunidade diz que aumentaria suas dívidas sem a possibilidade do crédito parcelado sem taxas, e usam essa forma de pagamento nos momentos de emergência. Em um estudo, foram apuradas as consequências de um hipotético fim do parcelamento, juntamente com a importância do cartão de crédito entre os brasileiros.
O estudo foi realizado com mil pessoas maiores de 18 anos em todo o país, no período de 30 de agosto a 11 de setembro de 2023.
Segundo a pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva e postada no portal da UOL, 80% dos entrevistados acham que as dívidas aumentariam, ou as pessoas deixariam de comprar, ou até mesmo pagariam mais caro com as taxas, já que não teriam dinheiro para pagar à vista. "O problema está nos juros e não no parcelamento. Se for assim [parcelado só com juros], quem é mais rico vai pagar mais barato", relata Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.
78% das pessoas comprariam menos se não pudessem parcelar sem juros, as áreas que seriam mais atingidas, seriam o mercado de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, educação e passagens aéreas.
Já 67% não concordam com o fim do parcelamento com o cartão de crédito.
O cartão de crédito é o meio mais usado para compras ou pagamentos de emergência , e 46% das pessoas utilizam ele desta forma. O público que se divide entre parcelar é de 34%, e pagar à vista para cair na fatura do próximo mês são 12%. Apenas 23% teriam dinheiro para pagar na hora. Outros 31% responderam que escolheriam outra forma de pagamento.
Enquanto apenas 11% discorda que a forma de pagamento faça diferença.
A maioria dos brasileiros concordam que o pagamento sem juros, é o método que mais facilita para todos, sem eles muitos não conseguiriam fazer uma viagem, comprar um celular, realizar um sonho ou ter qualquer outro bem material.