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Animais em situação de maus-tratos são resgatados em Marília

Agentes do setor de Zoonoses e Polícia Militar foram acionados nesta segunda-feira (11) para uma fiscalização de emergência em uma casa na zona norte de

Animais em situação de maus-tratos são resgatados em Marília
Animais em situação de maus-tratos são resgatados em Marília

Redação Publicado em 12/09/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h25


Agentes da Zoonoses e Polícia Militar flagraram cão, coelhos e galinhas em meio a muita sujeira e sem água. Casa fica na zona norte, região com mais casos de leishmaniose.

Agentes do setor de Zoonoses e Polícia Militar foram acionados nesta segunda-feira (11) para uma fiscalização de emergência em uma casa na zona norte de Marília (SP), no Bairro Palmital. A denúncia era de que o local abrigava diversos animais em situação de maus-tratos, com falta de alimento e água, e em meio a muita sujeira.

A situação foi considerada preocupante pelas autoridades porque a casa fica na região da cidade com maior índice de casos de leishmaniose. Na ação, que contou com apoio de funcionários de uma ONG de proteção animal, agentes encontraram animais em situação de abandono.

O pedreiro João Aparecido da Silva, o dono da casa, que é alugada, chegou durante a fiscalização e explicou que planejava fazer a limpeza, mas estaria sem tempo para isso. Os animais foram levados para uma chácara e serão acompanhados pela ONG e pela polícia.

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Além de um cão, 14 coelhos e diversas galinhas dividiam o mesmo ambiente. De acordo com a Secretaria da Saúde de Marília, é proibida a criação de galinhas na área urbana.

Segundo Fábio Cabral, funcionário da ONG, os animais estavam em situação precária, em meio a muita sujeira, com pouca alimentação e sem água. Além disso, havia coelhos doentes.

A região norte de Marília está em alerta desde o ano passado por causa dos casos de leishmaniose. Em 2016, dez pessoas contraíram a doença que tem o cachorro como hospedeiro. Neste ano, já são 12 casos, o último deles confirmado nesta segunda-feira, no Bairro Jânio Quadros.

“O acúmulo de fezes de animais, restos de folhas e sujeira é um chamariz pro mosquito transmissor da leishmaniose. Aqui poderia facilmente virar um foco da doença, com algum animal contaminado oferecendo risco para a população”, explica Ticiana Donatti dos Reis, coordenadora da Zoonoses.

Criação de galinhas é área urbana é proibida na cidade de Marília (Foto: Reprodução / TV TEM)

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