O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por unanimidade, na tarde desta sexta-feira (9) um pedido do Ministério Público Federal para impedir o ministro
Redação Publicado em 09/06/2017, às 00h00 - Atualizado às 16h00
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por unanimidade, na tarde desta sexta-feira (9) um pedido do Ministério Público Federal para impedir o ministro Admar Gonzaga de votar no julgamento da chapa Dilma-Temer.
O pedido foi feito pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, na retomada da sessão, pouco depois das 15h.
Dino alegava que Gonzaga advogou para a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2010, que teria sido contaminada com recursos ilegais, conforme provas do processo que analisa a campanha de 2014.
Gonzaga respondeu que desde 2013 não atua mais em causas eleitorais e defendeu seu direito de votar no julgamento, no que foi apoiado pelos colegas.
O pedido de Dino levou o presidente do TSE, Gilmar Mendes, a uma reprimenda. Irritado, ele disse que, se o Ministério Público já sabia da informação, deveria ter se manifestado no início do processo, e não no final, para “surpreender” a Corte.
“É preciso que o Ministério Público tenha lealdade processual. […] É preciso que o MP assuma o seu papel e respeite o tribunal. Não se pode agir coagindo o tribunal”, disse Mendes.
“Sempre atuei com base no princípio da lealdade processual”, respondeu Dino. O procurador disse que só ficou sabendo da informação na manhã desta sexta.
Antes de Gilmar Mendes proclamar o resultado, o relator da ação, ministro Herman Benjamin, concordou com a maioria dos ministros de que agora não seria o momento adequado de se questionar o impedimento de Gonzaga, não pelo mérito, e sim pelo andamento do processo.
“Esta questão poderia realmente ter sido arguida anteriormente. Não vejo nenhuma má-fé aqui porque hoje pela manhã ficou muito mais clara essa confusão entre 2010 e 2014. Vossa Excelência demonstrou – e eu estou absolutamente convencido que Vossa Excelência tem razão – não é possível que nós tenhamos julgadores que, nas eleições anteriores, foram advogados das partes, dos partidos, mesmo que tenham sido de todos os partidos. Mas isso é para outro debate”, disse Benjamin.
“Nesse momento específico, eu acompanho a maioria”, concluiu o relator.
Leia também
Ex-BBB é banida no Instagram por motivo polêmico; saiba qual
Saiba qual foi a atitude repugnante de fã que fez Shakira abandonar o palco
VÍDEO: pastor é flagrado fazendo sexo com menor de idade nos fundos de igreja
Cury usa imagens de São Paulo para acusar Anderson de levar moradores de rua para São José dos Campos
VAZOU! Vídeo íntimo de Lucas Souza com ex-namorado viraliza na web; assista
Filha de Silvio Santos encontra relógios com a voz do apresentador e se emociona
Ciúmes? Alexandre Correa se revolta com festa de noivado de Ana Hickmann
“Pensar que criminosos do 8 de janeiro não sabiam o que estava acontecendo é mito”, diz presidente do STF
Arthur Aguiar confessa que história com Maíra Cardi continua a afetar sua carreira
Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, terá programa na TV Globo