As Forças Armadas começaram a circular nas ruas do Rio no início da tarde desta sexta-feira (28), como mostraram imagens feitas pelo Globocop. Uma blitz, com
Redação Publicado em 28/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 15h33
As Forças Armadas começaram a circular nas ruas do Rio no início da tarde desta sexta-feira (28), como mostraram imagens feitas pelo Globocop. Uma blitz, com presença de blindados do Exército, foi realizada no início da tarde no Arco Metropolitano, área conhecida pelo roubo de cargas.
Cerca de 10 mil homens, 8,5 mil deles das Forças Armadas, vão patrulhar a Região Metropolitana, como informaram o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, em entrevista coletiva na sede do Comando Militar do Leste para anúncio de medidas sobre a integração e coordenação das ações militares no Rio de Janeiro .
Pela manhã, o presidente Michel Temer assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que autoriza a atuação de tropas das Forças Armadas na segurança pública do Rio de Janeiro .
Segundo o decreto, os militares poderão permanecer nas ruas do estado do Rio de Janeiro desta sexta-feira até 31 de dezembro. O artigo 142 da Constituição – que trata das Forças Armadas – prevê o uso de tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica por ordem do presidente da República nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem.
Essa medida tem sido adotada com certa frequência pelo governo federal nos últimos anos. Os militares já atuaram, por exemplo, na Copa do Mundo, nas Olimpíadas, nas eleições e no próprio Rio de Janeiro, na ocupação do complexo de favelas da Maré.
No mês passado, o Ministério da Defesa infirmou que, de 2010 a 2017, foram realizadas 29 ações de garantia da lei e da ordem.
Nessas ações, as Forças Armadas agem em área restrita e por tempo limitado, a fim de garantir a integridade da população e o funcionamento das instituições.
O GLO assinado por Temer ressalta que cada operação que conte com homens das Forças Armadas terá de ser previamente aprovada pelos ministérios da Justiça, da Defesa e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
De acordo com o decreto, caberá ao ministro da Justiça, Raul Jungmann, definir a distribuição das tropas.
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