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Secretaria de Saúde de Rio Preto está em alerta por causa da leishmaniose

A Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto (SP) está em alerta por causa da leishmaniose. A doença que ataca cães e humanos e pode inclusive matar. De

Secretaria de Saúde de Rio Preto está em alerta por causa da leishmaniose
Secretaria de Saúde de Rio Preto está em alerta por causa da leishmaniose

Redação Publicado em 03/03/2017, às 00h00 - Atualizado às 12h43


Mosquito palha, transmissor da doença, foi encontrado em dois bairros.
Neste ano, dois casos de leishmaniose foram confirmados em cachorros.

A Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto (SP) está em alerta por causa da leishmaniose. A doença que ataca cães e humanos e pode inclusive matar. De acordo com a pasta, a preocupação é porque além dos casos confirmados em cães, o mosquito palha, transmissor da doença, foi encontrado em dois bairros a cidade.

A Vigilância Epidemiológica encontrou o mosquito palha em áreas na Estância Jockey Clube e no Jardim Estrela. O mosquito palha se reproduz em locais onde tem sujeira e umidade, como restos de comida ou madeira em quintais.

De acordo com a Secretaria de Saúde, um bloqueio já está sendo feito nas regiões onde os mosquitos foram encontrados. “Vamos intensificar a fiscalização nas áreas para fazer limpeza, poda de árvores e os agentes vão orientar os moradores, nas chácaras, sobre o mosquito. A preocupação é grande porque temos animais positivos com a doença e temos o vetor, é uma situação preocupante, e temos de alertar os moradores para evitar a criação de locais que o mosquito gosta”, afirma o chefe da Vigilância Epidemiológica Salco Nuremberg dos Santos.

Neste ano, dois casos de leishmaniose foram confirmados em cachorros na cidade e, no ano passado, 42 animais também ficaram doentes. Com esses 44 casos, a preocupação aumenta, já que o mosquito foi encontrado em fevereiro na cidade.

Na campanha contra a doença, os agentes de saúde vão realizar o censo canino, enquanto o Centro de Controle de Zoonoses vai realizar o inquérito sorológico nos 5,5 mil cães da amostra reunida nos bairros, com investigação de foco eventual ao redor dos locais onde os animais soropositivos forem registrados.

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