Após mais de um ano de pandemia, organizações que atuam na cidade do Rio de Janeiro concentram esforços para atrair grandes eventos de diferentes áreas e, com
Redação Publicado em 04/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h03
Após mais de um ano de pandemia, organizações que atuam na cidade do Rio de Janeiro concentram esforços para atrair grandes eventos de diferentes áreas e, com isso, movimentar a economia local. A intenção é que, com o avanço da vacinação contra a covid-19, o calendário da cidade volte a ser preenchido com congressos presenciais e eventos nacionais e internacionais.
A iniciativa é do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), fundação privada, sem fins lucrativos, voltada para estimular o turismo e eventos na capital fluminense. As parcerias foram firmadas com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (Sindrio), o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro e a agência de promoção e atração de investimentos da prefeitura do Rio, a Invest.Rio.
Nas respectivas áreas, as organizações comprometeram-se a mapear os principais eventos e verificar a viabilidade de o Rio sediá-los. O COB e o Comitê Paralímpico Brasileiro, por exemplo, vão selecionar as principais competições esportivas nacionais e internacionais para submeter a candidatura da cidade, aproveitando a infraestrutura e os principais atrativos da cidade. Já a Invest.Rio é responsável pela interlocução com a prefeitura e pela busca de patrocinadores que permitam a realização dos eventos.
Antes da pandemia, em 2019, mais de 300 eventos foram realizados no Rio de Janeiro, atraindo, ao todo, mais de 1 milhão de visitantes à cidade e resultando em uma receita de R$ 1 bilhão. Os eventos confirmados para 2022 ainda estão longe dessa marca. De acordo com o Rio CVB, tais eventos devem gerar faturamento de cerca de R$ 300 milhões.
Somente em 2020, o número de congressos e feiras realizados no Rio caiu mais de 80%. Ao todo, foram 54 eventos realizados de forma presencial, enquanto, em 2019, foram 334.
A prefeitura do Rio de Janeiro espera que, até setembro, 77% da população já tenham tomado a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 45%, recebido a segunda ou a dose única. Se isso se confirmar, no dia 2 do próximo mês, começa um plano de reabertura que tem mais duas etapas, uma prevista para 17 de outubro e a outra, para15 de novembro.
A vacina, segundo a prefeitura, é fundamental para a retomada e servirá de passaporte para ter acesso a certos espaços. Em 2 de setembro, na primeira fase, deverão ser liberados os eventos em locais abertos, e estádios e danceterias poderão receber 50% do público, desde que os frequentadores tenham tomado as duas doses. O uso de máscaras continuará sendo obrigatório.
O plano de liberação vai até 15 de novembro, na terceira fase, quando 75% dos moradores da capital, de todas as idades, poderão ter recebido a segunda dose. A previsão é, então, liberar a população do distanciamento social e do uso de máscaras, que serão obrigatórias apenas no transporte público e nas unidades de saúde.
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Agência Brasil
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