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Ricardo Sayeg: A força poderosa da corrente da fé

Em 2 Crônicas 20:3, narra a Bíblia que, alarmado, Jeosafá decidiu consultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o Reino de Judá; e, Deus respondeu “não

Ricardo Sayeg: A força poderosa da corrente da fé
Ricardo Sayeg: A força poderosa da corrente da fé

Redação Publicado em 07/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h03


A força poderosa da corrente da fé

Em 2 Crônicas 20:3, narra a Bíblia que, alarmado, Jeosafá decidiu consultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o Reino de Judá; e, Deus respondeu “não temais, nem vos assustei, pois a peleja não é vossa, senão de Deus”.

Sob este fundamento bíblico, o nosso Presidente Bolsonaro, que abertamente diz que o Estado é laico, mas que ele é Cristão, ressalvando que se destinava a quem acreditasse, convocou no domingo o povo para uma grande corrente nacional, de milhões de brasileiros, de jejum e oração.

Os principais líderes evangélicos, representando milhões de brasileiros desta fé, imediatamente atenderam o chamado do Presidente da República e aderiram ao Dia do Jejum.

Entretanto, nem sobre isso o Presidente teve paz, embora tenha tão somente convocado os brasileiros que acreditam, para esta pacífica prática de fé e liberdade de culto, que não agride, muito menos prejudica quem quer que seja.

O Presidente da República ao praticar este constitucionalmente livre ato de fé, neste contexto de calamidade pública declarada pelo Decreto Legislativo nº 6/20, foi levianamente atacado pela detração ofensiva de que isto seria “politicagem”.

E, pior, assim, esta detração desrespeitou também os milhões de brasileiros que aderiram, em nome da fé e da liberdade religiosa, ao Dia do Jejum.

Com efeito, uma corrente nacional de oração e jejum, com base em fundamento bíblico, pela luta contra o Covid-19, uma doença tão grave e violenta, que mata tanta gente, liderada pelo Presidente da República, não é politicagem.

O Presidente da República, dentro da liberdade da fé cristã que ele constitucionalmente proclama, tem legalidade espiritual para convocar a nação, pois está escrito que toda autoridade é investida por Deus. (Romanos 13:1)

Aliás, cientificamente, a Organização Mundial de Saúde e o Conselho Federal de Medicina reconhecem o conforto espiritual e, notório que, no Brasil é majoritária a cultura cristã.

Concretamente, o país necessita de comandos por parte de nossas autoridades que promovam a união, o envolvimento e participação do povo com o sucesso do enfrentamento ao Covid-19.

É inegável, por qualquer pessoa de bom senso, mesmo não crendo no plano da espiritualidade, que é importante a unidade nacional e somente há benefícios em se mobilizar milhões de brasileiros em uma corrente pacífica e segura de pensamento positivo em prol da vitória contra este mal que atormenta a nação.

Realmente, acredito na força e no valor desta boa intenção de chamar quem estivesse interessado e colocar milhões de brasileiros para participar desta poderosa corrente de fé e energia positiva neste momento tão difícil.

Na fé e bons propósitos de milhões de brasileiros, de fato, edificou-se uma corrente magnífica de oração e jejum envolvendo uma infinidade de almas bem intencionadas, vibrando para dar energia, entusiasmo e determinação à nação.

Assim aconteceu e, no último domingo, as forças da luz foram vitalizadas por esta poderosa corrente, franqueando-se, a quem quis, participar deste belíssimo momento em defesa da humanidade. Particularmente, eu e minha família, como milhões de outros, participamos do Dia do Jejum.

Se crê que o Deus do universo há de ouvir o clamor do Brasil e interceder em nome de todos, inclusive daqueles que não tiveram luz para respeitar o nosso povo de fé, que é nacionalmente muito representativo e, na nossa crença, protege a nação no plano espiritual.

Através desta poderosa corrente, acredita-se que as trevas sucumbiram e a luz se impôs no Brasil, iniciando a reviravolta para a vitória contra o Covid-19. É nisso que cremos.

Enfim, na fé destes milhões de participantes desta corrente de luz, esta retumbante energia lançada no planeta não evita a luta, as perdas e o sacrifício; porém sim, assegura, ao final, que tudo irá dar certo.

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