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Queima de arquivo? Após fala de advogado, morte de miliciano será investigada

Após a operação que culminou na morte do miliciano e ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, na Bahia, domingo, as corregedorias das polícias Civil e Militar

Queima de arquivo? Após fala de advogado, morte de miliciano será investigada
Queima de arquivo? Após fala de advogado, morte de miliciano será investigada

Redação Publicado em 11/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h12


Corregedorias das polícias Civil e Militar vão apurar circunstâncias da operação que localizou o ex-capitão Adriano da Nóbrega

Após a operação que culminou na morte do miliciano e ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, na Bahia, domingo, as corregedorias das polícias Civil e Militar do estado nordestino abriram procedimento nesta segunda-feira (10), para apurar as circunstâncias da morte. A investigação tem prazo de 30 dias para ser concluída. As informações são do iG.

Advogado do ex-capitão, Paulo Emílio Cata Pretta prometeu acionar autoridades sobre o caso e voltou a falar em “queima de arquivo”. Apontado pelos investigadores do Rio como chefe do grupo Escritório do Crime, Adriano é acusado de ser um dos assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. O miliciano teve sua esposa e outros parentes nomeados no gabinete do então deputado estadual, hoje senador, Flávio Bolsonaro (sem partido).

“É um dever moral e profissional comunicar as autoridades para apurar se houve excesso por parte da ação da polícia nessa ação, já que tive acesso a uma hipótese (de queima de arquivo ) tanto por parte de Adriano quanto de sua viúva”, disse o advogado.

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou, na noite de ontem, que o corpo de Adriano encontrava-se no IML de Alagoinhas, município a cerca de 70 km de onde o miliciano foi morto. Familiares tentavam trazê-lo para o Rio . Já a Secretaria de Polícia Civil do Rio informou que atuou na parte de inteligência, deixando a operacional para os agentes baianos.

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