Os três policiais civis mineiros envolvidos no tiroteio com policiais paulistas em Juiz de Fora foram presos nesta segunda-feira (12). A Polícia Civil
Redação Publicado em 12/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h39
Os três policiais civis mineiros envolvidos no tiroteio com policiais paulistas em Juiz de Fora foram presos nesta segunda-feira (12). A Polícia Civil confirmou ao MGTV que, nessa manhã, eles estão na sede da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp). As diligências ainda estão em andamento.
O advogado de defesa de um dos policiais informou à reportagem que o cliente dele estava em casa, no Bairro Aeroporto, no momento da prisão que, segundo ele, é temporária. Ele não confirmou, no entanto, que tipo de crime motivou a prisão.
O caso corre em segredo de Justiça e as investigações estão sendo realizadas pela Corregedoria da Polícia Civil de Minas. Na última quinta-feira (8), a Justiça determinou prorrogação de dez dias para que o inquérito seja concluído. Uma equipe do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também acompanha a apuração.
A troca de tiros ocorreu no dia 19 de outubro e resultou na morte de duas pessoas, sendo um policial civil mineiro e um empresário. Quatro policiais de São Paulo foram presos por lavagem de dinheiro. Também foi preso um empresário pelo crime de estelionato tentado.
Na tarde de 19 de outubro, Por volta das 16h, um tiroteio no estacionamento de um prédio anexo do Hospital Monte Sinai mobilizou as polícias Militar (PM) e Civil de Juiz de Fora. A informação inicial era de que a ocorrência envolvia policiais civis de São Paulo e de Minas Gerais.
A investigação mostrou que empresários de SP e um doleiro de MG também estavam envolvidos na ocorrência. Os tiros começaram por causa de um “desacerto” por causa de R$ 14 milhões em notas falsas que o doleiro levava.
Na ocasião, o policial civil de Juiz de Fora, Rodrigo Francisco, de 37 anos, morreu em uma troca de tiros. O empresário de São Paulo, Jerônimo da Silva Leal Júnior, de 42 anos, foi ferido na ocasião e morreu depois de seis dias internado.
Ferido por um disparo no pé, o empresário Antônio Vilela, ficou internado e após receber alta médica foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) por estelionato tentado.
Os três policiais mineiros respondem por prevaricação e outros cinco policiais de São Paulo seguem sob investigação.
No final do mês de outubro, o juiz Paulo Tristão negou o pedido da defesa dos policiais paulistas de transferência para o estado de São Paulo. Os dois delegados e os dois investigadores estão em presídio específico para agentes públicos no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG), e ainda há procedimentos em andamento.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) disse que aguarda a apuração do caso e que, se comprovados os desvios de conduta, os policiais envolvidos responderão administrativa e criminalmente, de acordo com os atos praticado por cada um.
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