A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (29) a 2ª Fase da Operação Virus Infectio, com o objetivo de desarticular organização criminosa por fraude em licitação
Redação Publicado em 29/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h19
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (29) a 2ª Fase da Operação Virus Infectio, com o objetivo de desarticular organização criminosa por fraude em licitação e corrupção. As suspeitas são de que o grupo tenha desviado recursos públicos que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus (covid-19) no Amapá.
Cerca de 35 policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva na capital do estado, Macapá. Entre as ações previstas para a operação, que conta com a participação do Ministério Público Federal, está o afastamento de uma servidora da Secretaria de Saúde do estado, informou a PF.
Na primeira fase da Operação Infectio, deflagrada no fim de abril, mandados foram cumpridos em uma empresa de equipamentos hospitalares, bem como na residência de seus sócios, suspeitos de superfaturamento no processo de aquisição de equipamentos de proteção individual.
Na época, a PF informou que as suspeitas recaíam em, pelo menos, seis dos 15 itens comprados por meio de “contrato firmado pelo Fundo Estadual de Saúde do Amapá, por meio de dispensa de licitação”.
Também foram verificados “indícios de superfaturamento” em lotes de materiais de proteção hospitalar, mostrando variações de valores significativas, com destaque para as máscaras duplas e triplas que atingiram patamares de 814% e 535% de sobrepreço, respectivamente.
Segundo a PF, o valor pago foi de aproximadamente R$ 930 mil. “No entanto, o valor de referência seria de quase R$ 291 mil, o que mostra que foram gastos cerca de R$ 639 mil a mais em relação aos preços médios praticados no mercado nacional”, informou, na época, a Polícia Federal.
Em nota, a PF disse hoje que na primeira fase foram constatados indícios de pagamento de vantagens indevidas, por parte de empresário, a servidora da Secretaria de Saúde “com o fim de agilizar os trâmites burocráticos de liberação de notas de empenho”.
Também foram identificados pagamentos que ocorriam por meio de transferências feitas por pessoas jurídicas, de propriedade do empresário, a uma pessoa da família indicada pela servidora.
Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e organização criminosa, o que pode resultar em pena de até 20 anos de prisão.
EBC
Leia também
Morre apresentador de TV Fábio Arruda, aos 54 anos
Eleições do Santos FC: pesquisa revela que Rodrigo Marino é o preferido entre os sócios-torcedores
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
Filho de Deolane Bezerra é envolvido em investigação de lavagem de dinheiro
FLAGRA! Virgínia pega Zé Felipe em momento íntimo com influenciador e momento viraliza; veja vídeo
“Fiquei ali amarrado”, relata Projota após assalto em sua casa; veja o vídeo
Filha de Silvio Santos encontra relógios com a voz do apresentador e se emociona
Ciúmes? Alexandre Correa se revolta com festa de noivado de Ana Hickmann
“Pensar que criminosos do 8 de janeiro não sabiam o que estava acontecendo é mito”, diz presidente do STF
Arthur Aguiar confessa que história com Maíra Cardi continua a afetar sua carreira