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Ocidente planeja impor mais sanções contra Rússia por mortes de civis

A Rússia enfrenta nesta terça-feira (5) a perspectiva de sofrer mais sanções ocidentais em retaliação pelas mortes de civis no norte da Ucrânia. O presidente

Ocidente planeja impor mais sanções contra Rússia por mortes de civis
Ocidente planeja impor mais sanções contra Rússia por mortes de civis

Redação Publicado em 05/04/2022, às 00h00 - Atualizado às 10h39


Presidente ucraniano pediu investigação minuciosa

A Rússia enfrenta nesta terça-feira (5) a perspectiva de sofrer mais sanções ocidentais em retaliação pelas mortes de civis no norte da Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu uma investigação minuciosa, dizendo que mais corpos podem ser encontrados em áreas recuperadas de invasores russos.Ocidente planeja impor mais sanções contra Rússia por mortes de civisOcidente planeja impor mais sanções contra Rússia por mortes de civis

Moscou acusou o Ocidente de encenar as mortes para desacreditar suas tropas, negou ter cometido quaisquer atrocidades e ameaçou expulsar diplomatas ocidentais.

A Rússia retirou suas forças de cidades ao norte da capital ucraniana, Kiev, na semana passada, quando decidiu concentrar suas operações no Sul e no Leste da Ucrânia.

Vários civis mortos foram encontrados nas ruas de diversas cidades, incluindo Bucha, à medida em que as tropas ucranianas recapturavam áreas devastadas por quase seis semanas de guerra.

Imagens de uma vala comum em Bucha e de corpos de pessoas mortas com tiros à queima-roupa provocaram indignação internacional e promessas de mais sanções contra Moscou.

O presidente norte-americano, Joe Biden, pediu um julgamento por crimes de guerra contra o presidente russo, Vladimir Putin, e os EUA vão pedir à Assembleia Geral da ONU que suspenda a Rússia do Conselho de Direitos Humanos da organização.

Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e aliado próximo de Putin que agora serve como chefe adjunto de seu Conselho de Segurança, disse que os relatos de assassinatos de civis em Bucha eram “falsos”, com o objetivo de desacreditar a Rússia.

Moscou disse que apresentaria “provas empíricas” para uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas hoje, provando que suas forças não estavam envolvidas.

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Agência Brasil

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