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Número de casos de estupro de vulnerável aumenta em Rio Preto

número de casos de estupro de vulnerável registrados em São José do Rio Preto (SP) no ano passado aumentou quase quatro vezes em comparação com 2016.

Número de casos de estupro de vulnerável aumenta em Rio Preto
Número de casos de estupro de vulnerável aumenta em Rio Preto

Redação Publicado em 05/03/2018, às 00h00 - Atualizado às 19h25


número de casos de estupro de vulnerável registrados em São José do Rio Preto (SP) no ano passado aumentou quase quatro vezes em comparação com 2016.

De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, em 2017 foram 114 casos do crime na cidade. Já no estado de São Paulo por dia uma média de 20 crianças são vítimas de abuso. Em 2017 foram quase 8 mil registros.

Segundo a assistente social Simone de Oliveira Graciane, quase 70% dos casos de estupro de vulnerável ocorrem dentro de casa a partir de pessoas conhecidas. “Muitas vezes são situações delicadas e a pessoa que tem o direto de proteger está sendo violador de direitos e suposto abusador de crianças”, explica.

Em casos de estupro de vulnerável, a polícia estimula a denúncia. “Nós estimulamos a pessoa a denunciar para a gente encaminhar a criança para atendimento psicológico. É claro que a cada caso há um tipo de procedimento, mas todos eles são investigados”, afirma a delegada Dálice Ceron.

Comportamento

O comportamento de crianças e adolescentes pode ser alterado após o crime. A psicóloga Mônica Soares explica que os sinais podem ser observados por pessoas próximas e até mesmo nas escolas.

Segundo a profissional, como a maior parte dos casos ocorre na casa das vítimas, a criança pode arrumar pretextos para não passar muito tempo com a família.

“A gente observa alterações no comportamento habitual. As vítimas se tornam apáticas, tristes ou agressivas, dormem mal, não se alimentam corretamente e irão rejeitar ficar sozinhas com o suspeito. Outros sintomas seriam doenças na região genital, dor, vermelhidão, ardência. Tudo isso pode ser sinal de violência sexual”, conclui Mônica.

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