Diário de São Paulo
Siga-nos

Preços do petróleo caem para mínima em 2018, apesar de planos da Opep por cortes de produção

Os preços do petróleo caíam nesta sexta-feira (23) para o menor nível do ano, em direção ao maior declínio mensal desde o fim de 2014, quando a Opep optou por

Preços do petróleo caem para mínima em 2018, apesar de planos da Opep por cortes de produção
Preços do petróleo caem para mínima em 2018, apesar de planos da Opep por cortes de produção

Redação Publicado em 23/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h11


Cotação foi em direção á maior queda mensal desde o fim de 2014, quando a Opep optou por produzir a maior quantidade possível de petróleo para ganhar mercado.

Os preços do petróleo caíam nesta sexta-feira (23) para o menor nível do ano, em direção ao maior declínio mensal desde o fim de 2014, quando a Opep optou por produzir a maior quantidade possível de petróleo para ganhar mercado, levando as cotações para uma derrocada que durou cerca de dois anos.

O petróleo Brent recuava US$ 2,14, ou 3,42%, a US$ 60,46 por barril, às 8h49 (horário de Brasília).

O petróleo dos Estados Unidos caía US$ 2,82, ou 5,16%, a US$ 51,81 por barril.

A oferta global, liderada pelos Estados Unidos, está crescendo mais rapidamente do que a demanda, e para eliminar um excedente de combustível não utilizado, como o que emergiu em 2015, espera-se que a Opep comece a limitar a produção após uma reunião marcada para 6 de dezembro.

No entanto, até o momento essas medidas não ajudaram a elevar os preços. O valor do barril de petróleo caiu cerca de 17% até agora em novembro, em uma sequência de sete semanas de perdas.

“A questão agora é por quanto tempo mais os baixistas vão conseguir ‘atirar’. Eles vão ficar sem munição ou eles têm uma ampla reserva de balas?”, disse o estrategista da PVM Oil Associates, Tamas Varga.

“É razoável comparar o atual cenário econômico e de oferta e demanda com o de quatro anos atrás. Afinal, foi em novembro e dezembro de 2014 que os preços do petróleo caíram mais ou menos para o mesmo nível onde estão hoje”, disse ele.

Compartilhe  

últimas notícias