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Pinacoteca de São Paulo celebra 35 anos de carreira de Rosângela Rennó

A Pinacoteca de São Paulo celebra os 35 anos de carreira de Rosângela Rennó com uma mostra panorâmica que reúne cerca de 130 obras, do período entre 1987 e

Pinacoteca de São Paulo celebra 35 anos de carreira de Rosângela Rennó
Pinacoteca de São Paulo celebra 35 anos de carreira de Rosângela Rennó

Redação Publicado em 02/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h21


Exposição pode ser vista de hoje até março de 2022

A Pinacoteca de São Paulo celebra os 35 anos de carreira de Rosângela Rennó com uma mostra panorâmica que reúne cerca de 130 obras, do período entre 1987 e 2021. A exposição Pequena Ecologia da Imagem apresenta os argumentos da artista em torno da chamada fotografia expandida, ultrapassando a criação de imagens autorais e incluindo seus processos técnicos e sociais, a partir deste sábado (2).Pinacoteca de São Paulo celebra 35 anos de carreira de Rosângela RennóPinacoteca de São Paulo celebra 35 anos de carreira de Rosângela Rennó

Com curadoria de Ana Maria Maia, a mostra inclui trabalhos de diferentes linguagens, das fotografias às coleções, objetos, instalações e obras audiovisuais, que estarão distribuídas em três salas no quarto andar da Pinacoteca Estação, em São Paulo. A organização das obras na exposição deixou a cronologia de lado para fazer uma apresentação com base nos assuntos tratados de forma persistente pela artista no decorrer da sua trajetória.

“A artista considera a fotografia um pretexto para se questionar os arquivos, as narrativas e as relações de poder que fazem algumas imagens existirem e circularem, enquanto tantas outras permanecem invisíveis e, portanto, esquecidas. Neste sentido, embora a linguagem fotográfica seja de fato predominante enquanto suporte e assunto em seu trabalho, ela aparece de forma expandida, o que envolve assumir seus bastidores, fazer críticas e desconstruções; entrelaçá-la a textos, máquinas, objetos e coleções”, explicou a curadora.

Residência artística

A curadoria inclui trabalhos que serão vistos pela primeira vez no país. A instalação Eaux des colonies (2021) é resultado da residência artística de Rennó em Colônia, na Alemanha, e a série Seres notáveis do mundo (2014-2021) foi produzida em Las Palmas, Espanha.

A mostra traz ainda a videoinstalação Terra de José Ninguém (2021), uma reunião de videoaulas distribuídas pela igreja católica, em 1980, sobre a luta do cidadão comum pelos direitos políticos e civis, que foi comissionada pela Pinacoteca para essa exposição. O público terá acesso também aos trabalhos Realismo fantástico (1991); Série Vermelha (Militares) (2000) e Arquivo Universal (1992).

A exposição fica em cartaz de 2 de outubro até março do ano que vem, na Pinacoteca Estação. Os ingressos são gratuitos, com reserva pelo site.

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Agencia Brasil

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