O empresário Paulo Marinho prestou depoimento nesta quarta-feira (20) à Superintendência da Polícia Federal do Rio em um novo procedimento de investigação
Redação Publicado em 21/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h53
O empresário Paulo Marinho prestou depoimento nesta quarta-feira (20) à Superintendência da Polícia Federal do Rio em um novo procedimento de investigação instaurado para apurar eventual participação de servidores no vazamento de informações sobre a Operação Furna da Onça. Na saída, após cinco horas e meia na PF, Marinho não quis dar declarações sobre o teor de seu depoimento. O empresário chegou a parar onde estavam os jornalistas, mas disse apenas que não poderia comentar porque o inquérito está sob sigilo.
Segundo Paulo Marinho, o senador Flávio Bolsonaro foi informado por um delegado da Polícia Federal, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição de 2018, que seria deflagrada a Operação Furna da Onça, que continha um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, então assessor de Flávio.
Por causa desse relatório, Queiroz passou a ser investigado por suspeita de operar um esquema de “rachadinha” — prática de devolução de parte dos salários dos funcionários — no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo o relato de Paulo Marinho, foi o próprio senador que o procurou para contar sobre o episódio do vazamento depois que o caso veio à tona em dezembro de 2018. Na ocasião, ele estava acompanhado do advogado Victor Granado Alves, seu então assessor parlamentar na Alerj.
Na terça-feira, os advogados de Alves admitiram que ele foi a uma reunião com o senador na casa do empresário Paulo Marinho em dezembro de 2018.
Em nota, a defesa também nega irregularidades na relação de Alves com Flávio Bolsonaro e aponta que ele exerceu serviços advocatícios para o PSL. Ele é investigado junto com Flávio e Queiroz pelo Ministério Público do Rio no procedimento que apura peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito do gabinete devido à “rachadinha”. Alves como Flávio e Queiroz também teve o sigilo bancário e fiscal quebrado pelo TJ do Rio em abril do ano passado.
Entre os citados por ele na reunião em que Flávio teria relatado o vazamento, apenas Marinho foi intimado. Após o seu depoimento e eventual apresentação de provas, isso será reavaliado para ouvir novos depoimentos.
Na noite de terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que o empresário terá que provar suas declarações. Foi a primeira vez que Bolsonaro comentou o caso, revelado no domingo pelo jornal Folha de S. Paulo.
“Ele vai ter que provar, não vou entrar em detalhe, quem foi o delegado que teria dito para um assessor do meu filho…É sempre assim, né, “ouvi “dizer”. Não, não é ‘ouvi dizer'”, disse Bolsonaro, em entrevista ao jornalista Magno Martins, transmitida no Instagram. “Quem vai provar? “Ouvi dizer”. Não é assim, não. Você está mexendo com a honra das pessoas”
iG
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