Publicado em 30/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 20h33 Redação
Ana Marcela Cunha é campeã de tudo: olímpica, mundial, do Circuito Mundial, dos Jogos Pan-Americanos, dos Jogos Sul-Americanos, dos Jogos Mundiais de praia, Jogos Mundiais militares, já foi eleita sete vezes a melhor nadadorado mundo pela Federação Internacional de Nataçãoe faz parte do hall da fama da modalidade. E essa lista ainda vai crescer, porque ela está com 30 anos em uma modalidade em que é comum competidores com 35 ou 36 se destacarem.
Isso tudo somado a fatores fora d’água, como um profissionalismo exemplar que a faz ter pouquíssimas lesões, o carisma e a naturalidade ao falar com atletas, imprensa e público, e a força de superação após vários contratempos na carreira a fazem ser a maior atleta da história do país nos esportes olímpicos. O que não significa que seja a maior atleta em Olimpíadas (são várias brasileiras com mais medalhas que ela), mas sim com a carreira mais completa somando todas as competições que compõem um ciclo.
Ana Marcela Cunha com o ouro olímpico em 2021 — Foto: Reuters
Antes de esmiuçar a Ana Marcela, é claro que vale falar da importância e do tamanho de tantas mulheres no esporte nacional. No vôlei feminino, por exemplo, temos seis bicampeãs olímpicas (Fabi, Fabiana, Jaqueline, Sheila, Thaísa e Paula Pequeno). Na vela, Martine Grael e Kahena Kunze também conquistaram dois ouros em Olimpíadas. Rafaela Silva, Jaqueline Silva, Sandra Pires, Sarah Menezes, Maurren Maggi, Rebeca Andrade e muitas outras também são ícones indiscutíveis. Isso sem contar os nomes dos esportes coletivos como Hortência, Paula, Janeth, Marta, Formiga, Cristiane e por aí vai…
Mas o texto de hoje é para falar de Ana Marcela Jesus Soares da Cunha, essa baiana de 30 anos, que está na seleção brasileira desde 2006, quando tinha 14. Que com 16 anos ficou em quinto lugar nas Olimpíadas de Pequim em 2008, muito perto da medalha. Mas que só voltou a brigar diretamente pelo pódio olímpico 13 anos depois, em Tóquio, quando conquistou o título.
Ana Marcela cruza com peixe durante a vitória em Tóquio — Foto: Jonne Roriz/COB
Entre as inúmeras barreiras que teve na carreira, as maiores aconteceram nas Olimpíadas. Não conseguiu a classificação para os Jogos de 2012 por conta de menos de um segundo. Na seletiva, ficou em 11º em uma competição que valia dez vagas olímpicas. E o ressurgimento foi imediato: dois dias depois, era campeã mundial dos 25km pela primeira vez na carreira.
g1
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