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Funcionários de Maduro são suspeitos de queimar arquivo na embaixada em Brasília

Diplomatas que trabalham nos arredores da embaixada da Venezuela em Brasília – atualmente ocupada por funcionários da ditadura de Nicolás Maduro por decisão

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Redação Publicado em 23/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 18h56


Cheiro de fumaça rotineiro começou a ser notado depois que o chanceler Ernesto Araújo determinou a expulsão dos chavistas do Brasil

Diplomatas que trabalham nos arredores da embaixada da Venezuela em Brasília – atualmente ocupada por funcionários da ditadura de Nicolás Maduro por decisão do STF – relataram recentemente a seus pares na capital federal que andam sentindo cheiro de fumaça de papel queimado vindo da sede diplomática venezuelana.

O cheiro de fumaça rotineiro começou a ser notado depois que o chanceler Ernesto Araújo determinou a expulsão dos chavistas do Brasil, no início do ano. Pela decisão do Supremo, eles terão de sair de lá ao fim da pandemia.

Ou seja, em algum momento, terá de haver a desocupação. Por isso, suspeita-se que o odor frequente de papel queimado esteja relacionado a uma possível eliminação de arquivos, já que os futuros ocupantes do prédio serão os emissários de Juan Guaidó.

Fontes diplomáticas acreditam que poderiam ser encontradas, entre os documentos chavistas em Brasília, provas de crimes transnacionais cometidos pela ditadura de Maduro, incluindo tráfico e contrabando do ouro extraído ilegalmente da Amazônia venezuelana.

No dia em que o STF determinou que os funcionários da ditadura não poderiam ser expulsos pelo Itamaraty enquanto durasse a pandemia, houve comemoração na embaixada venezuelana, segundo relato de diplomatas. Integrantes de movimentos e partidos de esquerda brasileiros estão entre os habitués do local.

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IG

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