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Febre amarela mata segundo macaco em Rio Preto em cinco meses

São José do Rio Preto (SP) registrou mais uma morte de macaco por causa da febre amarela. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde na sexta-feira

Febre amarela mata segundo macaco em Rio Preto em cinco meses
Febre amarela mata segundo macaco em Rio Preto em cinco meses

Redação Publicado em 12/02/2017, às 00h00 - Atualizado às 17h18


Exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz confirmaram a causa da morte.
Em agosto do ano passado foi encontrado o 1º macaco morto.

São José do Rio Preto (SP) registrou mais uma morte de macaco por causa da febre amarela. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde na sexta-feira (10). Exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz confirmaram a causa da morte.

Este é o segundo animal encontrado no município, do ano passado até agora, infectado com o vírus. Segundo informações da Secretaria de Saúde, o animal foi recolhido no dia 23 de janeiro em um loteamento em Engenheiro Schmidt, distrito de Rio Preto. As ações de bloqueio contra o mosquito transmissor já foram feitas na época em que o macaco foi encontrado morto e neste sábado (11) foram reforçadas.

A Secretaria de Saúde afirma que os estoques atuais de vacina contra a febre amarela em Rio Preto são suficientes para atender a população. “Mais de 27 mil pessoas já foram vacinadas só neste ano e temos mais 25 mil vacinas em estoque. Não teremos falta de vacina de febre amarela em Rio Preto”, afirma o secretário Eleuses Paiva.

Outro macaco
Um laudo do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo confirmou no dia 14 de setembro a morte por febre amarela de um macaco bugio encontrado na Estância Navarrete, região sul de Rio Preto. O macaco foi achado no dia 25 de agosto. O animal foi encontrado morto por um morador, que avisou a Vigilância Epidemiológica.

Doença
A febre amarela é uma doença grave, que pode matar, por isso a importância da vacinação para quem ainda não tomou a vacina ou está com a dose em atraso. Rio Preto tem a vacina disponível em qualquer uma das 27 unidades de saúde do município.

A vacina, no entanto, não é recomendada para mulheres grávidas, mulheres que estejam amamentando criança com menos de 6 meses de vida, pessoas com doenças ou em tratamento que prejudique a resposta imunológica (HIV/AiDS, quimioterapia, etc) e pessoas com alergia grave ao ovo ou a algum componente da vacina.

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