O governador eleito, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (30) a criação de secretarias executivas das polícias e anunciou composição da futura
Redação Publicado em 30/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h33
O governador eleito, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (30) a criação de secretarias executivas das polícias e anunciou composição da futura cúpula da segurança pública do estado, que será chefiada pelo general da reserva do Exército João Camilo Pires de Campos, que assume a pasta da Secretaria de Segurança em 2019.
Para a secretaria executiva da PM, Doria escolheu o coronel Álvaro Batista Camilo, 57 anos, deputado estadual e líder do PSD desde 2015. Foi comandante-geral da PM de 2009 a 2012 e vereador de São Paulo entre 2013 e 2015.
No comando-geral da PM, segue o coronel Marcelo Vieira Salles, 51 anos, que já atuou no policiamento de área, no policiamento de Choque, no Corpo de Segurança e na ajudância de ordens do governo do estado De São Paulo.
Para secretário executivo da Polícia Civil, foi escolhido Youssef Abou Chahin, 55 anos, que foi delegado-geral de polícia entre 2015 e 2018 e está aposentado.
Foi titular em várias unidades especializadas da Policia Civil, sendo destacadas o Garra, Grupo Especial de Reação, Grupo de Operações Especiais e Antissequestro, Delegado Seccional da 8ª Seccional Delegacia de Capturas de Carapicuíba – Demacro.
Para delegado-geral da Polícia Civil, Doria escolheu o delegado Ruy Ferraz Fontes, que é especialista na atuação da facção criminosa que comanda o crime organizado dentro e fora dos presídios do estado. Ruy chefiou a delegacia de repressão a roubo a bancos do Departamento de Investigações contra o Crime Organizado (Deic) e diretor do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc).
O novo secretário da Segurança, general João Camilo, afirmou que ainda não escolheu um representante para a Polícia Científica porque “não a conhece bem” e que ela ainda será prestigiada.”
“Os secretário-executivos serão meus representantes eventuais”, disse o secretário. Doria disse que será “implacável” com as facções.
“Nós vamos ser implacáveis com as facções e o crime organizado. Eu repito, implacáveis. As polícias de São Paulo, com a Polícia Federal e o governo federal terão o combate de nível máximo de todas as operações criminosas no estado de São Paulo. Com uso de inteligência, de investigação, e o aprisionamento de todos os integrantes de facções criminosas. E o pequeno, o menor traficante, terá o mesmo trataemtno que o grande traficante, ou de qualquer outra atuação criminosa”, disse Doria.
Nova cúpula da Segurança Pública — Foto: Tahiane Stochero/G1
O general Campos disse que ainda não sabe se transferirá a cúpula da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídios federais. Segundo ele, esta decisão ocorrerá em 2019 e, por enquanto, quem manda é Márcio França, o atual governador do estado.
“Eu não acho nada (sobre a transferência dos presos a presídios federais. Quando eu achar, eu vou dizer isso. Ou eu creio, ou eu entendo isso. Isso apenas após um estudo de situação muito bem feito, com várias secretarias envolvidas, a aprtir de primeiro de janeiro, e daí eu terei uma opinião”, disse o general Campos.
Em entrevista ao ser anunciado para o cargo, em novembro, o general Campos afirmou que “não se pode esperar uma tropa levar tiro para “responder” em caso de ataque de criminosos.
A última vez que um militar comandou a segurança de São Paulo foi na década de 70, com o coronel Erasmo Dias, de 1974 a 1979, durante o governo de Paulo Egídio Martins.
Nascido em Campinas, o general de 64 anos ingressou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército em 1970. Como coronel, comandou o Grupo de Artilharia em Brasília. Atuou como General de Brigada no Rio e General de Divisão em Brasília e São Paulo. Como General de Exército, chefiou o Departamento de Educação e Cultura do Exército, no RJ, e chefiou o Comando Militar do Sudeste.
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