O aumento na demanda por medicamentos anestésicos, especialmente aqueles usados no kit intubação para tratar pacientes com Covid-19, afetou a realização de
Redação Publicado em 10/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h21
O aumento na demanda por medicamentos anestésicos, especialmente aqueles usados no kit intubação para tratar pacientes com Covid-19, afetou a realização de cirurgias em animais de estimação em São Paulo. O fornecimento de vacinas contra a raiva de diversas marcas também foi afetado, e a antirrábica está em falta em diversas clínicas na capital.
O Centro Veterinário Seres, marca do Grupo Petz, que tem 117 unidades em todo o país, suspendeu a realização de cirurgias eletivas em todas suas clínicas e hospitais. Veterinários independentes também relataram que procedimentos cirúrgicos foram adiados por conta da escassez de medicamentos.
Segundo o presidente da comissão de clínicos de pequenos animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), Marcio Mota, o abastecimento de clínicas veterinárias passou por um período “muito crítico” entre março e abril, no pico da epidemia no estado.
“Naquele momento mais crítico da pandemia chegamos a ter relato de falta ou limite na distribuidora. Hoje, acha mais facilmente, tem uma distribuição, mas o preço está lá em cima. […] há uma grande dificuldade de adquirir alguns anestésicos”, diz.
O representante do CRMV ressalta que houve um aumento no preço dos insumos, especialmente aqueles usados no kit intubação, como o Propofol, cuja escassez também foi relatada em hospitais para Covid-19 em março.
“O Propofol, por exemplo, as clínicas antes compravam uma caixa por R$ 100. Hoje, a indústria vende a mesma caixa com cinco ampolas por R$ 1 mil”, afirma Marcio Mota.
Não há, no entanto, uma orientação do CRMV para que as cirurgias sejam suspensas.
“A posição oficial do conselho é para que os veterinários tenham bom senso de analisar a questão dos insumos sem prejudicar o bem-estar animal. Se isso não vai atrapalhar a saúde do animal, tudo bem. Mas se a parada de cirurgia for prejudicial, pode haver punição.”
Segundo Vanessa Nishimoto, veterinária na Zona Leste de São Paulo, as cirurgias eletivas ficaram paradas por diversas semanas no pico da pandemia por conta da falta de remédios anestésicos, como Propofol, Azelan e Fentanil.
“Quando eram procedimentos mais simples, a gente optou por remarcar, jogar pra frente. A cirurgia que a gente manteve foi, por exemplo, de animal que chega atropelado, coisa que não tem como aguardar mesmo”, explica.
Veterinário na Zona Sul de São Paulo, Tarcísio de Barros Aranha também relatou dificuldade para adquirir uma série de medicamentos usados em cirurgias, além da vacina antirrábica. Em diálogos por WhatsApp, diversos fornecedores lhe confirmaram que os produtos estão em falta.
Um dos pets que ele atende em seu consultório, o gato Terêncio, de 4 meses, teve a cirurgia de castração e a vacinação contra raiva adiadas por conta da falta de insumos.
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