Mais de três mil trabalhadores de hospitais públicos de Hong Kong votaram hoje (1º) a favor da realização de uma greve, caso a fronteira com a China não seja
Redação Publicado em 01/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 21h15
Mais de três mil trabalhadores de hospitais públicos de Hong Kong votaram hoje (1º) a favor da realização de uma greve, caso a fronteira com a China não seja fechada em razão da epidemia do novo coronavírus.
Em Hong Kong estão confirmados 14 casos de contaminação por coronavírus, e 112 pessoas foram colocadas em quarentena.
No início da semana, a chefe do executivo local, Carrie Lam, anunciou o corte de todas as ligações ferroviárias com a China continental a partir de sexta-feira (31), devido ao receio de propagação do novo vírus.
O número de voos para a China também foi reduzido, mas as fronteiras não estão fechadas. Oito dos 14 pontos de passagem para a China permanecem abertos.
A menos que sejam tomadas medidas na fonte da contaminação, “os meios para prevenir a epidemia e os recursos humanos não serão suficientes”, disse Winnie Yu, presidente da Aliança dos Funcionários da Administração Hospitalar.
“Não queremos ir para a greve, mas o governo ignorou os pedidos do pessoal médico que está na primeira linha. Não temos alternativa”, acrescentou.
Representantes da aliança devem se reunir com a administração hospitalar da cidade de Hong Kong no domingo. Segundo o sindicato, nove mil trabalhadores apoiam a greve.
Caso não seja alcançado um acordo, 30% desses trabalhadores – no caso, os que não realizam tarefas essenciais – iniciarão a paralisação já na segunda-feira (3). O restante fará posteriormente uma greve de quatro dias
AGENCIA BRASIL
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