Redação Publicado em 05/07/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h48
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo disse nesta segunda-feira (4) que teve o prontuário de atendimento dda atriz Klara Castanho negado pelo Hospital Brasil sob a justificativa de necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
O Coren-SP esteve na última segunda (27) na unidade de saúde, acusada de vazar informações pessoais de Klara Castanho, de 21 anos. Klaraescreveu uma carta aberta, na noite de sábado (25), repudiando o vazamento da história. O caso também é investigado pelo Ministério Público.
O Coren-SP se colocou à disposição da atriz, caso isso seja da vontade dela, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário.
Tanto o Conselho Federal quanto o Regional de Enfermagem apuram a denúncia da atriz de que uma enfermeira a teria abordado e ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro. O hospital em que Klara ficou internada informou, em nota, que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela atriz.
Em nota, o Coren-SP reafirmou seu compromisso e preocupação com a ética, que também é um instrumento de trabalho da enfermagem, ao mesmo tempo em que tem o dever de cumprir as previsões legais vigentes para evitar quaisquer outros prejuízos à vítima ou à devida condução de apuração dos fatos.
Nesta segunda-feira (27), a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Maria dos Santos, disse à GloboNews que a enfermeira responsável por ameaçar Klara e vazar os dados pessoais da artista poderá perder o registro profissional.
No domingo (26), em comunicado, o Cofen manifestou “profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)“.
Informou também que, diante dos fatos, determinou a apuração da ocorrência e “tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso”.
“Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público”, disse o Cofen.
No texto divulgado neste domingo (26), o Hospital Brasil diz que “tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato”.
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